Caio Cláudio Pulcro (cônsul em 177 a.C.)
Caio Cláudio Pulcro (m. 167 a.C.; em latim: Gaius Claudius Pulcher) foi um político da gente Cláudia da República Romana eleito cônsul em 177 a.C. com Tibério Semprônio Graco. Era filho de Ápio Cláudio Pulcro, cônsul em 212 a.C. e irmão de Ápio Cláudio Pulcro, cônsul em 185 a.C., e Públio Cláudio Pulcro, cônsul em 184 a.C.. Ápio Cláudio Pulcro, cônsul em 143 a.C., era seu filho.[1]
Caio Cláudio Pulcro | |
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Cônsul da República Romana | |
Consulado | 177 a.C. |
Morte | 167 a.C. |
Consulado (177 a.C.)
editarPulcro foi nomeado áugure em 195 a.C. e pretor em 180 a.C. antes de ser eleito cônsul em 177 a.C. com Tibério Semprônio Graco. Recebeu a Ístria como província consular,[2] mas não chegou a ir para lá, não realizou as cerimônias apropriadas e foi obrigado a voltar a Roma.[3] Depois seguiu para a Ístria novamente e conquistou três cidades. Depois, marchou contra os lígures, que derrotou também.[4] Ao voltar a Roma, celebrou um duplo triunfo. Depois de organizar as eleições consulares para o ano seguinte, seguiu de volta para a Ligúria e liberto a cidade de Mutina, que estava cercada.
Anos finais
editarEm 171 a.C., foi tribuno militar sob o comando do cônsul Públio Licínio Crasso durante a Terceira Guerra Macedônica. Dois anos depois, foi eleito censor com Tibério Semprônio Graco,[5] num mandato onde os dois se mostraram particularmente severos, seja controlando para que não houvesse favoritismo nas exonerações do serviço militar — estava em curso a Terceira Guerra Macedônica — seja na concessão de contratos públicos.[6][7][8] Por sua severidade, um dos tribunos da plebe o acusou, mas ambos escaparam de um processo principalmente por causa da popularidade de Graco.
Em 167 a.C. foi um dez embaixadores enviados até a Macedônia e morreu no mesmo ano.[9][10][11]
Ver também
editarCônsul da República Romana | ||
Precedido por: Marco Júnio Bruto |
Caio Cláudio Pulcro 177 a.C. |
Sucedido por: Cneu Cornélio Cipião Híspalo |
Referências
- ↑ Lívio, Ab Urbe Condita XXXIII 44;
- ↑ Políbio, Histórias XXV 4.
- ↑ Lívio, Ab Urbe Condita XLI 10.
- ↑ Lívio, Ab Urbe Condita XLI 10-18.
- ↑ L. Perelli, I Gracchi, 1993, p. 40.
- ↑ Lívio, Ab Urbe Condita XLIII 14-16.
- ↑ Lívio, Ab Urbe Condita XLV 15.
- ↑ Valério Máximo, Factorum et Dictorum Mermorabilium, VI 5.3.
- ↑ Lívio, Ab Urbe Condita XLV 17.
- ↑ Políbio, Histórias XXX 13.
- ↑ Lívio, Ab Urbe Condita XLV 44.
Bibliografia
editarFontes primárias
editar- Lívio. Ab Urbe condita libri 🔗 (em inglês). [S.l.: s.n.]
Fontes secundárias
editar- Broughton, T. Robert S. (1951). The Magistrates of the Roman Republic. Volume I, 509 B.C. - 100 B.C. (em inglês). I, número XV. Nova Iorque: The American Philological Association. 578 páginas
- Este artigo contém texto do artigo «Caius Claudius Pulcher» do Dictionary of Greek and Roman Biography and Mythology (em domínio público), de William Smith (1870).
- (em alemão) Fridericus Münzer: Claudius 300). In: Realencyclopädie der classischen Altertumswissenschaft (RE). Vol. III,2, Stuttgart 1899, Col. 2855–2856.
- (em alemão) Carolus-Ludovicus Ehlers. In: Der Neue Pauly (DNP). Volume 3, Metzler, Stuttgart 1997, ISBN 3-476-01473-8, Pg. 11–C. Pulcher, C..