Carlos Estêvão de Souza (Recife, 16 de Setembro de 1921 - Belo Horizonte, 14 de julho de 1972) foi um chargista, ilustrador e caricaturista brasileiro.

Carlos Estêvão
Carlos Estêvão
Nome completo Carlos Estêvão de Souza
Nascimento 16 de Setembro de 1921
Morte 14 de julho de 1972 (50 anos)

Biografia editar

Filho de Estêvão Pires de Souza e Maria Salomé de Souza, descendentes de portugueses que se instalaram na Paraíba e em Pernambuco. Teve a maior parte de sua obra publicada na Revista O Cruzeiro, do fim da década de 40 até sua morte. A revista foi uma das mais importantes publicações brasileiras, e durou quase 50 anos. A primeira edição foi em 1928 e a última em 1975. Partilhou fama na revista ao lado de vários expoentes, como Millôr Fernandes (Vão Gogo) e Péricles, criador d'O Amigo da Onça, de quem foi o continuador dos cartoons.

Nunca teve aulas de desenho ou pintura. Na Secretaria de Agricultura, Indústria e Comércio, fez seus primeiros trabalhos como desenhista da seção de arquitetura. Ao servir ao Exército, interrompeu o trabalho. Ao dar baixa, ingressou nos Diários Associados, em 1948, onde, com textos de Vão Gogo, desenha a tira do contador de histórias Ignorabus, o contador de histórias.[1] Em seguida, passa para a revista O Cruzeiro, onde fez caricaturas, ilustrações, página de charges com seu nome e séries. As aparências enganam, Perguntas inocentes, As duas faces do homem, Palavras que consolam, Acredite querendo eram criações de primeira.

Chegou a editar a revista do Dr. Macarra, que resistiu durante nove números. Faleceu em 1972.

Referências

Ligações externas editar

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