Carlos Fernando Ribeiro
Carlos Fernando Ribeiro, o Barão de Grajaú (Alcântara, 30 de outubro de 1845 — 11 de setembro de 1889[1]) foi um proprietário rural, jornalista e político brasileiro.[2]
Carlos Fernando Ribeiro,
Barão de Grajaú | |
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Vice-presidente da Província de Maranhão | |
Período | Assumiu como presidente interino da provínciaː
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Período | Outros cargosː
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Dados pessoais | |
Nascimento | 30 de outubro de 1845 Alcântara |
Morte | 11 de dezembro de 1889 (43 anos) |
Esposa | Ana Rosa Lamagnère Viana |
Partido | Liberal |
Títulos nobiliárquicos | |
Barão de Grajaú | 1884 |
Biografia
editarÓrfão de pai bastante cedo, foi educado pelo irmão mais velho, Antônio Onofre Ribeiro.[3]
Era formado em Direito na Faculdade de Olinda (1846); em Medicina em Filadélfia (1840), além de Agronomia no Yale College (1838).[3]
Ao retornar à terra natal, fundou o Engenho Jirijó, situado perto de Alcântara, sendo considerado um dos mais importantes estabelecimentos açucareiros da província.[4]
Ocupou a Secretaria da Presidência da Província na administração de Joaquim Franco de Sá (1846), sendo escolhido vice-presidente da província no ano seguinte.[5]
Foi secretário de Governo da Província do Amazonas (1857-1858), vereador da Câmara de São Luís, deputado da Assembleia Provincial e da Assembleia Geral.[5]
Foi diretor e redator dos jornais A Imprensa, A Moderação, e O Progresso, nas décadas de 1850 e 1860.[5]
Foi deputado provincial de 1863 a 1865 e, por quase quarenta anos, chefe do Partido Liberal no Maranhão.[5]
Em 1884, recebeu o título de Barão de Grajaú, por D. Pedro II.[5]
Foi vice-presidente da província do Maranhão, tendo exercido a presidência interinamente seis vezes, de 28 de março a 17 de maio de 1878, de 27 de maio a 24 de julho de 1880, de 6 de maio a 25 de setembro de 1883, de 2 de março a 18 de setembro de 1884, de 16 de maio a 23 de junho de 1885, e de 30 de junho a 3 de agosto de 1889.
Tinha grande rivalidade política com o Barão de São Bento, líder do Partido Conservador no Maranhão.[5]
Casou-se em 1853 com Ana Rosa Lamagnère Viana, com quem teve dois filhos: Carlos Fernando Viana Ribeiro e Francisca Isabel Viana Ribeiro. Sua esposa foi levada a julgamento pelo Tribunal do Júri (1877), fato que mobilizou a opinião pública ludovicense da época, em razão do homicídio do menino escravizado Innocêncio, de 11 anos de idade, vítima de castigos. Ana Rosa, no entanto, foi absolvida do caso que ficou conhecido como O Crime da Baronesa.[4]
Referências
- ↑ Pacotilha, Maranhão, 11 de setembro de 1889, p. 1
- ↑ Grajaú Sites de Sérgio de Freitas
- ↑ a b «Aspectos sociais, políticos e econômicos da cidade de Alcântara no século XIX». 1library.org. Consultado em 4 de novembro de 2021
- ↑ a b «Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás» (PDF). 2017
- ↑ a b c d e f «Celso Magalhães e a Justiça Infame: crime, escravidão e poder no Brasil Império» (PDF)
Ligações externas
editar- Relatório com que o exmo. sr. vice-presidente da província, dr. Carlos Fernando Ribeiro, instalou no dia 9 de maio de 1878 a Assembléia Legislativa Provincial
- Relatório com que o exmo. sr. vice-presidente dr. Carlos Fernandes Ribeiro passou a administração da província ao exmo. sr. dr. Graciliano Aristides do Prado Pimentel no dia 17 de maio de 1878
- Relatório com que o exmo. sr. vice-presidente dr. Carlos Fernandes Ribeiro passou a administração da província ao ilmo. e exmo. sr. dr. Cincinnato Pinto da Silva no dia 24 de julho de 1880
- «Relatorio com que o Exm. Sr. Dr. Carlos Fernandes Ribeiro, 1.º vice-presidente da província, passou a administração da mesma ao Exm. Sr. Presidente Ovidio João Paulo de Andrade, em 25 de setembro de 1883. Maranhão, Typ. a vapor da Pacotilha, 1884.» Disponibilizado pelo Center for Research Libraries.
- «Relatorio com que o Exm. Sr. Barão de Grajaú, 1.º vice-presidente desta província, passou a administração da mesma ao respectivo presidente o Exm. Senr. Dr. Jose Leandro de Godoy e Vascncoellos (sic!) em 18 de setembro de 1884. Maranhão 1884.» Disponibilizado pelo Center for Research Libraries.
- «Relatório com que o Exm. Sr. Barão de Grajaú, Primeiro Vice-Presidente da Província, passou a respectiva administração ao Exm. Sr. Dr. Antonio Tiburcio Figueira, em 23 de junho de 1885. Maranhão, 1885.» Disponibilizado pelo Center for Research Libraries.
Precedido por Francisco Maria Correia de Sá e Benevides |
Presidente da província do Maranhão 1878 |
Sucedido por Graciliano Aristides do Prado Pimentel |
Precedido por Luís de Oliveira Lins de Vasconcelos |
Presidente da província do Maranhão 1880 |
Sucedido por Cincinnato Pinto da Silva |
Precedido por José Manuel de Freitas |
Presidente da província do Maranhão 1883 |
Sucedido por Ovídio João Paulo de Andrade |
Precedido por Ovídio João Paulo de Andrade |
Presidente da província do Maranhão 1884 |
Sucedido por José Leandro de Godói e Vasconcelos |
Precedido por José Leandro de Godói e Vasconcelos |
Presidente da província do Maranhão 1885 |
Sucedido por Antônio Tibúrcio Figueira |
Precedido por José Moreira Alves da Silva |
Presidente da província do Maranhão 1889 |
Sucedido por Pedro da Cunha Beltrão |