O Caso Ana Sophia é um caso de desaparecimento de uma menina de 8 anos chamada Ana Sophia Gomes dos Santos na Paraíba, em Bananeiras, no distrito de Roma em 4 de julho de 2023. O principal e único suspeito é Tiago Fontes Silva da Rocha.[1][2]

Ficheiro:Caso Ana Sophia.jpg

Cronologia (provável)[3] editar

12h de 4 de julho editar

Mais ou menos ao meio-dia Ana Sophia pede a sua mãe para ir brincar na casa de uma amiga, que tal como ela mora no distrito de Roma, em Bananeiras.

12h34 de 4 de julho editar

Ana Sophia chega à casa da amiga, mas é informada que as pessoas da casa estão de saída, de forma que neste exato momento ela deixa o imóvel caminhando e inicia o retorno para casa.

12h36 de 4 de julho editar

Ana Sophia passa por frente de um mercadinho e sua imagem é captada pelas imagens de uma câmara de segurança. Essa é a última vez que ela é vista com vida de forma nítida. Cerca de 150m adiante, um vulto é visto entrando numa casa. A Polícia Civil diz que se trata de um vulto entre 1,20m e 1,40m, com a média de 1,30m. Como Ana Sophia tinha 1,28m de altura, as medidas batem. O local coincide com a entrada da casa de Tiago Fontes.

12h50 de 4 de julho editar

Não é possível afirmar com segurança o horário exato da morte de Ana Sophia. Mas, ao falar sobre fatos futuros daquele mesmo dia, os delegados dão a entender que muito provavelmente o assassinato aconteceu pouco depois de a menina entrar na casa de Tiago Fontes, antes mesmo das 13h.

17h50 de 4 de julho editar

Tiago Fontes sai para trabalhar. Ele sai de carro, após a esposa chegar em casa da escola onde trabalha. E, num comportamento que a Polícia Civil classifica como não usual, antes ele coloca o veículo de ré na garagem de sua casa. A suspeita dos investigadores é que Ana Sophia já estava morta e tinha sido provisoriamente oculta dentro da casa do suspeito. Naquele momento, ele teria escondido o corpo da vítima no carro.

18h08 de 4 de julho editar

Neste exato momento, Tiago Fontes é visto chegando ao seu local de trabalho. Ele teve uma janela de apenas 18 minutos, mas investigações realizadas constataram que justo neste dia ele faz um desvio em seu local de trabalho que não costumava fazer. A Polícia Civil informou que monitorou oito idas de Tiago de casa para o trabalho e esse foi o único dia que acontece tal desvio. Os policiais suspeitam que o suspeito pegou uma de duas vias de barro que existem na área do desvio e ocultou o corpo, mais uma vez de forma provisória, numa área de mata próxima.

4h40 de 5 de julho editar

Passados 16 horas do crime, segundo a Polícia Civil da Paraíba, Tiago Fontes começa a fazer uma série de pesquisas em seu celular. Sobre decomposição de corpo humano, ocultação de cadáver e estágios de decomposição.

5h08 de 5 de julho editar

Tiago Fontes sai de seu trabalho quase uma hora antes do que seria o normal, mas ele não volta para casa pela rota habitual, que seria pela PB-105.

7h de 5 de julho editar

O suspeito retorna ao distrito de Roma. Segundo a Polícia Civil, isso representa uma janela de 1h52. Teria sido neste momento que ele retornou ao local onde deixara o corpo de Ana Sophia para fazer a ocultação final do corpo. Os investigadores acreditam que se trata de uma estrada de barro de difícil acesso, principalmente naquele período do ano, com chuvas. As buscas ao corpo vão ser concentrados nesta área, que ainda assim é grande.

7h37 de 5 de julho editar

Tiago Fontes continua a fazer pesquisas no celular. Desta vez, sobre crimes que repercutiram na Paraíba e em outras partes do país. As pesquisas tratam de casos semelhantes entre si, envolvendo assassinato, estupro e desaparecimento de crianças. É por isso que os investigadores não descartam o cometimento de crimes sexuais contra a menina.

Referências