Chapetones

Os chapetones eram colonos criados na Espanha, porém, viviam na América, ocupavam os principais cargos administrativos

Os chapetones eram colonos criados na Espanha, porém, viviam na América, ocupavam os principais cargos administrativos, militares e religiosos, também representavam o interesse político-administrativo da Coroa Espanhola nas terras do continente americano.[1] Os chapetones, também chamados de Peninsulares, ocupavam os altos e rendosos cargos da administração política e eclesiástica, também eram proprietários de minas e fazendas. O prestígio e as responsabilidades dirigidas aos chapetones só eram possíveis para aqueles que tivessem nascido na Espanha.[1]

Os filhos dos chapetones, que fossem fruto de duas pessoas brancas, eram chamados de criollos e possuiam uma condição econômica abastada e podiam ser comerciantes, também podiam possuir a propriedade de terras e a exploração da força de trabalho nativa e escrava. Mas a sua atuação política ficava restringida por não terem nascido na Espanha e sua ação se restringia nas câmaras locais.[1]

No final do século XVIII, a opressão espanhola sobre a América se intensificou. Para sustentar as guerras em que se envolveu, a monarquia espanhola aumentou os impostos nas colônias. No último quartel do século XVIII, as colônias enviaram para a Espanha cerca de 10 milhões de pesos por ano em impostos.

Referências

  1. a b c «Sociedade Colonial Espanhola - Brasil Escola». brasilescola.com. Consultado em 24 de agosto de 2014. Cópia arquivada em 10 de fevereiro de 2013