Chironius exoletus

Chironius exoletus também conhecida por nomes populares como cipó de Linnaeus ou Cobras de barriga amarela. É uma espécie de cobra-cipó distribuída nos países da América do Sul como Panamá, Costa Rica, Venezuela, Guiana, Suriname, Guiana Francesa, Brasil, Argentina, Bolívia, Peru, Colômbia e Equador. No Brasil, é comumente encontrado nas regiões da Mata Atlântica, Cerrado ,Pantanal e Caatinga. Vivem em florestas subtropicais, tropicais úmidas, montanhas perenes , floresta de galeria, florestas nublado e altitudes elevadas. Possui hábitos terrestres, diurnos, semi-arbóreos, sendo encontrados perto de rios, riachos e terrenos agrícolas. Vive nas árvores até 4 metros acima do chão, não sendo incomum encontrá-las no chão, uma vez que sua alimentação é de pequenas rãs arbóreas, assim, sendo consideradas batracófagas. É considerada uma espécie inofensiva aos seres humanos.

Como ler uma infocaixa de taxonomiaChironius exoletus

Estado de conservação
Espécie pouco preocupante
Pouco preocupante (IUCN 3.1) [1]
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Squamata
Subordem: Serpentes
Família: Colubridae
Género: Chironius
Espécie: C. oxoletus
Nome binomial
"Chironius Exoletus"
(Linnaeus, 1758)

Características da Espécie editar

Esse animal é de pequeno porte, não muito corpulento, sendo uma estratégia adotada para fácil locomoção entre as arvores e arbustos, como também para fugir de seus predadores, assim, apresentando menor largura na escama ventral e podem chegar até 1 metro. Tem a cabeça pequena, olho grande com pupilas redondas, a cabeça se diferencia do corpo, placa anal dividida e dentição áglifa. Possui uma coloração verde, sendo que, quando jovens, tem faixas cruzadas, lábios, queixo e garganta pálidas com uma coloração amarelada e barriga branca esverdeada. A cor de seus olhos é um marrom mais pro amarelo claro, anel amarelo em torno da pupila e língua vermelho-alaranjado com uma ponta cinza. A fêmea é maior que o macho, possuindo também as presas e cabeça maior pelo fato de que se alimentam mais que os machos, assim, possuindo um dimorfismo sexual. São ovíparas, ou seja, elas botam ovos e o desenvolvimento do embrião é externo.

Conservação da Espécie editar

A espécie está na lista de menor preocupação, ou seja, não é considerada uma espécie ameaçada.

Referências

  1. Acosta Chaves, V.; Arzamendia, V.; Ballesteros, E.; Batista, A.; Bolívar, W.; Fitzgerald, L.; García Rodríguez, A.; Giraudo, A.; Gutiérrez-Cárdenas, P.; Kacoliris, F.; Montero, R.; Pelegrin, N.; Saborío, G.; Scrocchi, G.; Vargas Álvarez, J.; Velasco, J.; Williams, J.; Nogueira, C. de C.; Cisneros-Heredia, D.F.; Hoogmoed, M.S.; Schargel, W.; Rivas, G. (2019). «Chironius exoletus». Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas. 2019: e.T203279A2762756. doi:10.2305/IUCN.UK.2019-3.RLTS.T203279A2762756.en . Consultado em 1 de maio de 2023 

Bibliografia editar

  • Chironius exoletus (Linnaeus, 1758) in GBIF Secretariat (2019). GBIF Backbone Taxonomy. Checklist dataset https://doi.org/10.15468/39omei accessed via GBIF.org on 2020-12-09.
  • Fernando J. M. Rojas-Runjaic, Reptilia, Squamata, Colubridae, Chironius exoletus: distribution extension, new state record. 2006.
  • Rodrigues, Murilo Guimarães. Ecomorfologia e uso de recursos das espécies de Chironius (Serpentes, Colubridae) na Serra do Mar. 2007. 76 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas, 2007. Disponível em: <http://hdl.handle.net/11449/87624>.
  • Farias, R.E.S. 2016. Taxocenose de serpentes em ambientes aquáticos de áreas de altitude em roraima (squamata: serpentes). F224t. Dissertação (Mestrado), 2016.