Claudine de Castro
Claudine Maria Antônia Tissier de Castro (Rio de Janeiro, circa 1930 - Rio de Janeiro, 2015), conhecida como Claudine de Castro ou Claudine Meggiolaro, foi uma escritora carioca. Filha do empresário Mário Moura de Castro e de Claudinetti Seraphine Tissier, conhecida como Nenette de Castro. Foi casada com Antonio Meggiolaro e, posteriormente, com Bento Luis Soares Sampaio. Mãe da arquiteta e artista plástica Amélia Maria Meggiolaro e de Antonio Carlos Meggiolaro. Era neta do cineasta e empresário do ramo cinematográfico Vital Ramos de Castro e sobrinha da pianista Maria Antônia de Castro.
Claudine de Castro | |
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Nascimento | Rio de Janeiro |
Cidadania | Brasil |
Ocupação | escritora |
Biografia
editarClaudine era famosa por organizar eventos sociais e beneficentes[1] e se dedicou a atividades variadas como relações públicas[2], design de jóias[3], exposições[4][5] e produziu editoriais de moda para a Revista Vogue[6][7]. Era uma figura frequentemente noticiada por colunas sociais dos anos sessenta aos anos oitenta, ao lado de sua mãe Dona Nenette, sua tia Adelaide de Castro. Claudine era uma representante do "período fausto" da sociedade carioca para o jornalista Zózimo Barrozo do Amaral [8] e que manteve-se em evidência até os anos noventa por razões profissionais, de acordo com Hildegard Angel[9]. Alguns vestidos de alta costura francesa de Claudine e de sua mãe foram doados ao Instituto Zuzu Angel a serem expostos no Museu da Moda[10]. Em sua atividade como escritora, a partir de 1988[11], Claudine foi por diversos anos, juntamente a Josefina Jordan e Carmen Marquez Gueiros, autora do guia Addresses - Rio[12][13][14][15] . Claudine de Castro escreveu os livros Etiqueta (1997)[16], A Nova Etiqueta (1998)[17] e Recebendo em Casa (1999)[18], com temas sobre culinária e comportamento. Em 2006 produziu o livro biográfico Amelia Meggiolaro em homenagem à atividade profissional de sua filha, falecida no ano anterior[19].
Referências
- ↑ YLCLÉA. «Vamos falar de mulheres - Bibi de olhos azuis. Correio da Manhã. 13 de março de 1966, p. 3». Correio da Manhã
- ↑ «Quatro Cantos - Gente. Correio da Manhã. 2 de dezembro de 1966, p. 10». Correio da Manhã
- ↑ «Mais de Mil. Jornal do Brasil. 12 de agosto de 1982, B, p. 3». Jornal do Brasil. 12 de agosto de 1982, B, p. 3
- ↑ «Artes Plásticas. Jornal do Brasil. 16 de julho de 1985, p. 4». Jornal do Brasil. 16 de julho de 1985, p. 4
- ↑ AMARAL, Zózimo Barrozo. «Roda Viva. Zózimo. Jornal do Brasil. 17 de julho de 1985, Caderno B, p. 3». Jornal do Brasil
- ↑ «Com muita Arte. Revista Casa Vogue. 1984»
- ↑ «As compras "in" de Carmen Mayrink Veiga. Revista Vogue. 198?». Revista Vogue
- ↑ SANTOS, Joaquim Ferreira (2016). Enquanto houver champagne, há esperança. Uma biografia de Zózimo Barrozo do Amaral. Rio de Janeiro: Intrinseca
- ↑ CÔRTES, Celina. «A porta-voz da elite.». IstoÉ. 13 de janeiro de 2001. Consultado em 11 de janeiro de 2017
- ↑ «Site de Hildegard Angel»
- ↑ «Bom serviços para gente bem. Jornal do Brasil. 7 de dezembro de 1988, p6». Jornal do Brasil
- ↑ JORDAN, Josefina. GUEIROS, Carmen Marquez. CASTRO, Claudine (1988). Addresses RIO - 1988. Rio de Janeiro: Addresses
- ↑ JORDAN, Josefina. GUEIROS, Carmen Marquez. CASTRO, Claudine. (1990). Addresses Rio - 1990. Rio de Janeiro: Addresses
- ↑ Addresses Rio - 1992. Rio de Janeiro: Addresses. 1992
- ↑ JORDAN, Josefina. GUEIROS, Carmen Marquez. CASTRO, Claudine (1997). Addresses Rio - 1997. Rio de Janeiro: Addresses
- ↑ CASTRO, Claudine de (1997). Etiqueta. Rio de Janeiro: Ediouro
- ↑ CASTRO, Claudine de (1998). A Nova Etiqueta. Rio de Janeiro: Ediouro
- ↑ CASTRO, Claudine de (1999). Recebendo em Casa. Rio de Janeiro: Ediouro
- ↑ RODRIGUES (et allí), Iesa (2006). Amélia Meggiolaro. Rio de Janeiro: Reler