Confiança organizacional

Confiança organizacional refere-se "à relação estabelecida com o sistema formal, sendo baseada em leis, regulamentos e nas práticas que mantêm a organização como um todo"[1]. A confiança é essencial na construção de relacionamentos humanos. No âmbito de uma organização funcional como um fator de coesão social, facilitando a adaptação das pessoas a essa organização e contribuindo para a sobrevivência dessa organização no ambiente em que esta inserida.

A confiança organizacional [2], pode ser definida como "aquela que o empregado tem na hierarquia mais alta da organização e na gerência superior". A confiança pode ser estudada como um fenômeno que "ocorre dentro e entre as organizações ou, ainda, por intermédio das pessoas que compõem o quadro hierárquico de uma organização"[3].

Consequências editar

A confiança facilita a troca e compartilhamento de informações, aumenta a disposição das pessoas para expressar suas opiniões. Grupos confiáveis tem melhor rendimento no trabalho, pois tendem a ser mais motivados. Buscam realizar um esforço extra para ajudar os outros e atingir os objetivos da organização.[4]

Modelos editar

As bases da confiança organizacional compreendem a confiança disposicional e a confiança baseada no histórico. Confiança disposicional pode ser definida como característica mais ou menos estável da personalidade, ligada a fatores culturais. A confiança baseada no histórico é construída através da acumulação de informações sobre as disposições, intenções e motivações das partes ao longo do histórico da relação entre elas[5].

Ver também editar

Referências

  1. COSTA, A. C. A confiança nas organizações: um imperativo nas práticas de gestão. São Paulo: Iglu, 2000.
  2. LANZ, L. Q,; TOMEI, P. A. Confiança nas Organizações. Elsevier / Puc-Rio, Rio de Janeiro, RJ, 2014.
  3. DRUMMOND. Confiança e Liderança nas Organizações. São Paulo: Thomson Learning Edições, 2007.
  4. LANZ, L. Q. Confiança e Controles em Relacionamentos Interorganizacionais: Um modelo de suas interações e de seus reflexos no desempenho. 2014. Tese de Doutorado. PUC-Rio.
  5. KRAMER, Roderick M. Trust and Distrust in Organizations: Emerging Perspectives, Enduring Questions. Annual Review of Psychology, v. 50, no 1, p. 569-598, 1999.

Bibliografia editar

  • COSTA, A. C. A confiança nas organizações: um imperativo nas práticas de gestão São Paulo: Iglu, 2000.
  • DRUMMOND. Confiança e Liderança nas Organizações. São Paulo: Thomson Learning Edições, 2007.
  • LANZ, L. Q,; TOMEI, P. A. Confiança nas Organizações Elsevier / Puc-Rio, Rio de Janeiro, RJ, 2014.