Continente submerso

Um continente submerso é uma massa continental, grande em tamanho, mas principalmente submarino. A terminologia é usada por alguns geólogos e paleogeógrafos em referência a algumas massas de terra.

Topografia do Planalto de Kerguelen

Os dois principais exemplos dessa categoria são: Planalto de Kerguelen e Zelândia.

Zelândia

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 Ver artigo principal: Zelândia (continente)

Atualmente

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94% de Zelândia está submerso, contando com 5 milhões de quilômetros quadrados, geralmente tendo 20 quilômetros de Profundidade Provávelmente por causa que, quando se separou de gondwana a placa tectônica se espalhou muito e acabou afundando. Onde as únicas terras que ficaram fora da água deste continente submerso sendo a ilha da Nova zelândia, Nova caledônia e alguns territórios australianos, como a Ilha de Lord Howe. [1]

 
Continente submerso de zelândia

História Geológica

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Com uma investigação sendo liderada por Nick Mortimer, foram mapeados os dois terços que faltavam de Zelândia, e para isso, a equipe da investição composta de geólogos e sismólogos estudou sedimentos e rochas encontrados no fundo do oceano, sendo Basalto e arenito analisados, sendo descoberto que os arenitos datavam do Cretáceo superior e continham granito e seixos vulcânicos que datavam do Cretáceo inferior, os basaltos datavam do Eoceno.[1]

Costa brasileira, o Elevado Rio Grande

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 Ver artigo principal: Elevação do Rio Grande
 
O navio Yokosuka, base de apoio ao submersível Shinkai.

Em 2013 uma prospecção feita por meio do submersível japonês Shinkai 6500 reforçaram a hipótese de que na costa brasileira do Atlântico (cerca de 1.500 km dela) um grande pedaço da crosta continental tenha ficado submersa.[2] A missão exploratória, nipo-brasileira, era composta de membros da USP, CPRM (Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais) e da Jamstec (Agência Japonesa de Ciência e Tecnologia da Terra e do Mar).[3]

O Serviço Geológico Brasileiro divulgou, então, os resultados das pesquisas que apontavam a possibilidade de que a já conhecida Elevação do Rio Grande através das amostras de granito colhidas, cuja idade é muito superior à do assoalho oceânico,[2] e cuja formação se acreditava anteriormente ser de origem vulcânica.[3]

A área foi, então, cogitada como sendo um possível continente submerso.[2][3]

Ver também

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Referências

  1. a b «Zelândia». BBC. 28 de setembro de 2024. Consultado em 21 de junho de 2024. Cópia arquivada em 22 de junho de 2024 
  2. a b c Eduardo Carvalho (8 de maio de 2013). «Vídeo mostra área próxima ao Brasil onde estaria continente submerso». G1 - Ciência e Saúde. Consultado em 19 de abril de 2015 
  3. a b c Denise Luna (6 de maio de 2013). «Missão Brasil-Japão acha indícios de continente submerso». Folha de S. Paulo. Consultado em 19 de abril de 2015 
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