Tratado de Kanagawa

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A Convenção de Kanagawa, também conhecido como Tratado de Kanagawa (神奈川条約, Kanagawa Jōyaku) ou ainda Tratado de Paz e Amizade Japão-Estados Unidos (日米和親条約, Nichibei Washin Jōyaku), foi um tratado assinado entre os Estados Unidos e o Xogunato Tokugawa em 31 de março de 1854. Assinado sob ameaça de força,[1] significou efetivamente o fim da política de reclusão nacional (sakoku) de 220 anos do Japão ao abrir os portos de Shimoda e Hakodate para embarcações americanas. Também garantiu a segurança dos náufragos americanos e estabeleceu a posição de um cônsul americano no Japão. O tratado precipitou a assinatura de tratados semelhantes estabelecendo relações diplomáticas com outras potências ocidentais.[2][3]

Cópia japonesa da Convenção de Kanagawa, ratificada em 21 de fevereiro de 1855

Foi ratificado pelo Congresso dos Estados Unidos e assinado pelo Presidente Franklin Pierce e pelo Imperador Kōmei. Entrou em vigor em 30 de setembro de 1855.[4]

Referências

  1. «Despatchers from U.S. Consuls in Kanagawa, Japan, 1861–1897». Gale Primary Sources, Nineteenth Century Collections Online. 26 de dezembro de 1861. Consultado em 23 de junho de 2022 
  2. Auslin, Michael R., Negotiating with Imperialism: The Unequal Treaties and the Culture of Japanese Diplomacy. Cambridge: Harvard University Press, 2004. ISBN 978-0-674-01521-0; OCLC 56493769
  3. Arnold, Bruce Makoto (2005). Diplomacy Far Removed: A Reinterpretation of the U.S. Decision to Open Diplomatic Relations with Japan (Tese). University of Arizona  [1]
  4. Miller, Bonnie M. (2021). «Commodore Perry and the Opening of Japan». Bill of Rights Institute (em inglês). Consultado em 6 de julho de 2022 

Ligações externas

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