Corpo da Guarda Revolucionária

 Nota: Este artigo é sobre a organização militar na Líbia. Para a organização iraniana, veja Exército dos Guardiães da Revolução Islâmica.

A Guarda Revolucionária (Liwa Haris al-Jamahiriya) ou Guarda Jamahiriyyah foi uma unidade paramilitar de elite líbia que desempenhou um importante papel de força de proteção do regime de Muammar Gaddafi até sua morte, em outubro de 2011.[1]

A partir de 2005, o seu comandante foi Hasan al-Kabir al-Gaddafi, um primo do ex-líder líbio.[2][3][4]

A Guarda Revolucionária foi desenvolvida a partir dos Comitês Revolucionários, mesmo que esta a princípio foi introduzida apenas em postos de trabalho e comunidades, e não era extensiva aos militares. Após o início de 1980, no entanto, a Guarda Revolucionária, como uma ala paramilitar dos Comitês Revolucionários, tornou-se enraizada dentro das forças armadas. Serviram como um canal paralelo de controle, um meio de doutrinação ideológica nos quarteis, e um dispositivo para monitorar o comportamento suspeito. A Guarda Revolucionária supostamente possuía as chaves para os estoques de munições nas principais bases militares, distribuindo-a em pequenas quantidades quando necessárias para as forças regulares. Sua influência aumentou após uma tentativa de golpe de Estado em maio de 1985, que foi bloqueado, principalmente graças à ação da Guarda Revolucionária o qual participaram unidades do exército regular em uma série de batalhas de rua.[5]

Referências

  1. «Gaddafi killed in hometown, Libya eyes future». Reuters. 20 de outubro de 2011 
  2. Libya and the U.S.: Qadhafi Unrepentant by Mohamed Eljahmi - Middle East Quarterly
  3. Eljahmi, Mohamed (inverno de 2006). «Libya and the U.S.: Qadhafi Unrepentant». Middle East Forum. Middle East Quarterly. 13 (1) 
  4. Gershowitz, Suzanne (15 de abril de 2005). «Same Old Kadafi». The Baltimore Sun 
  5. Metz, Helen Chapin (2004). Libya. [S.l.]: US GPO. 267 páginas. ISBN 1-4191-3012-9