Criatividade Organizacional

Criatividade organizacional é caracterizada pelo conjunto de práticas adotadas pelas organizações, para estimular o desenvolvimento contínuo de ideias inovadoras.[1]

Surgiu pela necessidade das organizações aperfeiçoarem a utilização de recursos, mantendo a competitividade para lidar com as incertezas, instabilidade, escassez de recursos e a competição de mercados globalizados, obtendo sucesso em longo prazo.[1]

Os pesquisadores, Siegel & Kaemmerer,1978[2]; Ekvall & Andersson, 1985[3]; Amabile & Gryskiewicz, 1989[4] foram precursores na busca do entendimento das variáveis ambientais e comportamentais que determinam o grau de criatividade presente nas organizações. Amabile & Gryskiewicz, identificaram estímulos e obstáculos que a favorecem ou inibem a criatividade. Panizzon, 2016[5], comprovou estatisticamente que a Criatividade Organizacional é um dos determinantes da Habilidade em Desenvolvimento de Novos Produtos em empresas Industriais: aquelas que possuem maior desempenho em "desenvolver, lançar e introduzir novos produtos no mercado internacional" também apresentam maiores níveis de desenvolvimento de sua Criatividade Organizacional.

Estímulos e Barreiras editar

Principais estímulos para o sucesso da criatividade organizacional editar

Suporte da chefia, desafios, participação, suporte do grupo de trabalho, suporte organizacional, estrutura organizacional, liberdade e autonomia, comunicação, ambiente físico, recursos tecnológicos e materiais, salários e benefícios e treinamento, liberdade, trabalho desafiante, encorajamento do supervisor, suporte do grupo de trabalho e encorajamento organizacional.[6]

Principais barreiras para o sucesso da criatividade organizacional editar

Características da chefia, relações interpessoais, cultura organizacional, comunicação, ambiente físico, falta de recursos tecnológicos e materiais, características da tarefa, salário e benefícios, volume de serviços, falta de liberdade e autonomia, falta de treinamento e influência político-administrativa, impedimentos organizacionais e pressão no trabalho.[6]

Referências editar

  1. a b ALENCAR, E.M.L.S. Criatividade.Brasília, Editora Universidade de Brasília, 1993.
  2. SIEGEL, S.M. & KAEMMERER, W.F. Measuring the perceived support for innovation in organizations. Journal of Applied Psychology, v.63, n.5, p.553-562; 1978.
  3. EKVALL, G. & ANDERSSON, Y.T. Working climate and creativity: a study of an innovate newspaper office. Journal of creative Behavior, v 20, n.3, p.215-225,1985.
  4. AMABILE, T.M. & GRYSKIEWICZ, N.D. The creative environment scales: Work Environment Inventory. Creativity Research Journal, n.2, p.231-253, 1989.
  5. Panizzon, Mateus (23 de novembro de 2016). «A influência da capacidade de aprendizado, da criatividade organizacional, da orientação empreendedora internacional, da capacidade tecnológica e da capacidade de reconfiguração na habilidade em desenvolvimento de novos produtos» 
  6. a b FARIA,M. & ALENCAR,E. Revista de Administração, São Paulo v.31, n.2, p.50-61, abril/junho 1996