A Cultura do Catar é fortemente influenciada pela cultura beduína tradicional, com influência menos aguda derivada da Índia, África Oriental e outros países do Golfo Pérsico. As duras condições climáticas da península obrigaram os seus habitantes a recorrerem ao mar para encontrarem sustento. Assim, há uma ênfase distinta no mar na cultura local.[1] Literatura e temas do folclore são muitas vezes relacionados a atividades marítimas.

As artes orais, como a poesia e o canto, eram historicamente mais prevalecentes do que a arte figurativa devido às restrições colocadas pelo islamismo em representações de seres conscientes; no entanto, certas disciplinas de arte visual, como caligrafia, arquitetura e artes têxteis, foram amplamente praticadas. As artes figurativas foram gradualmente assimiladas na cultura do país durante a era do petróleo.[2]

O Catar segue a Lei Shariah, o que faz com que coisas como o álcool, a pornografia, derivados de porco e narcóticos sejam proibidos, sendo mesmo coisas que os próprios turistas não podem levar quando chegam ao país.[3]

Artes visuais

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Ficheiro:Museum of Islamic arts SOP.jpg
Museu de Arte Islâmica, em Doha.

Devido à posição do Islã sobre a arte figurativa, as pinturas e as artes plásticas desempenharam um papel relativamente insignificante na cultura do Catar até à descoberta do petróleo em meados do século XX.[4] Outras artes visuais, como a caligrafia e a arquitetura, eram as formas mais historicamente dominantes de expressão visual islâmica. A caligrafia foi mais valorizada na sociedade devido à sua estreita ligação com o Islão.[5]

As exposições de arte foram realizadas sob os auspícios do Ministério da Educação até 1972, após o estado ter comçado a oferecer todo seu apoio à cena artística. A Sociedade de Belas Artes do Catar foi criada em 1980 com o objetivo de promover os trabalhos dos artistas do Catar.[6] Yousef Ahmad é uma figura líder da indústria artística do Catar e representa regularmente o país em bienais internacionais e eventos. Seu trabalho de arte foi exibido internacionalmente.[7]

Nos últimos vinte anos, vários membros da família Al Thani levaram o interesse e o envolvimento do Catar no campo das artes e continuam a moldar a política cultural do país.[8] O Catar revelou-se como o maior comprador de arte do mundo em 2011, pelo The Art Newspaper.[9]

Rádio

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Doha tem uma variedade de estações de rádio, algumas das quais incluem:

Feriados

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  • Segunda terça-feira de Fevereiro - (Dia Nacional do Desporto)- اليوم الوطني للرياضة
  • Início de Março - (Bank Holiday) - عطلة البنك
  • 18 de Dezembro - (Dia Nacional do Catar) - اليوم الوطني
  • 1º, 2º, 3º Shawwal - (Comemoração do fim do Ramadão) - عيد الفطر
  • 10º, 11º, 12º Zulhijjah - (Grande Festa) - عيد الأضحى

Referências

  1. Abu Saud, Abeer (1984). Qatari Women: Past and Present. [S.l.]: Longman Group United Kingdom. p. 133. ISBN 978-0582783720 
  2. Abu Saud (1984), p. 134
  3. «Culture and Etiquette in Qatar». Life in Qatar - Banking and Finance Services for Expat (em inglês) 
  4. Abu Saud (1984), p. 140
  5. Abu Saud (1984), p. 141
  6. Abu Saud (1984), p. 142
  7. McCoy, Lisa (2014). Qatar (Major Muslim Nations). [S.l.]: Mason Crest 
  8. Robert Kluijver. «The Al Thani's involvement in the arts». Gulf Art Guide. Consultado em 15 de maio de 2015. Arquivado do original em 18 de maio de 2015 
  9. «Qatar becomes world's biggest buyer of contemporary art». The Guardian. 13 de julho de 2011. Consultado em 15 de maio de 2015