Declaração de Ravena

A Declaração de Ravena é um documento católico romanoortodoxo oriental emitido em 13 de outubro de 2007,[1] reafirmando que o bispo de Roma é realmente o primeiro (em grego: πρώτος) entre os patriarcas, embora sejam realizadas discussões futuras sobre o exercício eclesiológico concreto da primazia papal. O documento foi publicado na décima sessão plenária da Comissão Internacional Conjunta para Diálogo Teológico entre a Igreja Católica e a Igreja Ortodoxa, realizada de 8 a 14 de outubro de 2007 em Ravenna, Itália.

A assinatura da declaração destacou as tensões internas entre o Patriarcado de Constantinopla e o Patriarcado de Moscou, porque a a Igreja Ortodoxa Apostólica da Estôniatinha o direito de ser representada em Ravena, o que acabou levando a delegação de Moscou a desistir das negociações. Era uma disputa interna dentro da Ortodoxia, no entanto, não tinha relação com os problemas realmente abordados em Ravenna.[2]

Referências

  1. «Ravenna Document». Vatican Publishing House. 13 de outubro de 2007. Consultado em 22 de maio de 2013 
  2. «Russian delegates walk out of talks with Vatican over dispute with another Orthodox church». World-Wide Religious News. Associated Press. 11 de outubro de 2007. Consultado em 22 de maio de 2013 

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