Depressão Periférica

depressão localizada no Planalto Meridional em seu contato com o Planalto Atlântico, Brasil

Uma depressão periférica consiste em um setor onde ocorre o rebaixamento do terreno em relação à sua área circundante, tendo por principal caracteristica estar localizada em setores de contatos entre escudos cristalinos e bacias sedimentares[1].

No sul e sudeste brasileiro, há uma grande depressão periférica localizada no Planalto Meridional em seu contato com o planalto Atlântico. A formação desta região é sedimentar com intrusões pontuais de rochas magmáticas[2]. Sua forma, quando visualizada em macro-escala, assemelha-se a um arco[3].

Depressão periférica paulista editar

Um elemento importante da depressão periférica paulista é a presença dos solos bastante férteis chamados de terra roxa[4]. Esses solos resultaram da ação do intemperismo sobre rochas vulcânicas oriundas de um grande derrame basáltico ocorrido em grande parte das áreas desta depressão[5].

Nas áreas de depressão destacam-se os municípios de Sorocaba, Tatuí, Tietê, Piracicaba, Santa Bárbara d'Oeste, Americana, Limeira, Campinas, entre outros. No aspecto agroeconômico, destacam-se as produções de cana-de-açúcar, milho, laranja, culturas que se beneficiam da boa fertilidade da terra roxa existente neste setor[6].

Referências

  1. «Depressões». Mundo Educação. Consultado em 10 de dezembro de 2020 
  2. VIEIRA, Percy Corrêa. «HIPÓTESE SOBRE A ORIGEM DA DEPRESSÃO PERIFÉRICA PAULISTA». IG - SP. Revista Instituto Geológico 
  3. «Atlas Ambiental da Bacia do rio Corumbataí: Geomorfologia». www.rc.unesp.br. Consultado em 10 de dezembro de 2020 
  4. «O novo mapa de relevo paulista». revistapesquisa.fapesp.br. Consultado em 10 de dezembro de 2020 
  5. «Os solos brasileiros». Mundo Educação. Consultado em 10 de dezembro de 2020 
  6. Souza, Tissiana Almeida; Andrade, Rafael Vilela; Lupinacci, Cenira Maria (7 de abril de 2020). «Análise Geomorfológica da TransiçãoCuestas-Depressão Periférica: A Alta Bacia do Rio Passa Cinco(SP) como estudo de caso». Revista Brasileira de Geografia Física (2): 465–486. ISSN 1984-2295. doi:10.26848/rbgf.v13.2.p465-486. Consultado em 10 de dezembro de 2020