Discussão:Estação Ecológica de Carijós

Além do ecossistema de manguezal, também protege áreas de restinga, rios e banhados; e possui elevada importância para a preservação da Baía Norte, por ser área de reprodução e crescimento de animais marinhos, muitos de valor comercial. Com 720 hectares, a ESEC Carijós abriga mais de 500 espécies de animais e dezenas de espécies da flora de manguezais e restingas. Destacam-se as espécies de maior porte como o jacaré-do-papo amarelo, lontra, ratão-do-banhado e o graxaim. Estudos apontam a ocorrência de 110 espécies de aves, o equivalente a 25% da avifauna do Estado. A fauna aquática é especialmente rica, onde se destacam caranguejos, mariscos, ostras, robalos, tainhas, bagres e camarões. A unidade apresenta duas glebas: Ratones, com 625 hectares e Saco Grande, com 95 hectares. O manguezal do rio Ratones é o maior e o mais bem preservado da Ilha de Santa Catarina. Grande parte dos manguezais de Florianópolis foi aterrada, desmatados ou descaracterizados, restando apenas 38 % da área original do manguezal de Ratones e 68 % do manguezal do Saco Grande. A ESEC Carijós também protege 3 sítios arqueológicos – sambaquis – com idade estimada de 4.000 anos, indícios da antiga ocupação humana na região.

Iniciar uma discussão sobre Estação Ecológica de Carijós

Iniciar uma discussão
Regressar à página "Estação Ecológica de Carijós".