Discussão:Juan de Tovar

Último comentário: 5 de outubro de 2016 de Darwinius no tópico Tópico sem título

Tópico sem título editar

Darwinius, ainda bem que percebeste que senhorios não são nem nunca foram títulos nobiliárquicos, mas para que é que desfizeste uma edição construtiva e justificada para horas depois colocares a mesma informação no artigo? Será somente para excluir do histórico outros editores? É lamentável que recorras a WP:POSSE. Gonçalo Veiga (discussão) 00h39min de 18 de setembro de 2016 (UTC)Responder

Quem falou em título nobiliárquico foi você, o texto falava em título, e era esse o título que o personagem usava na documentação, de acordo com a fonte consultada. Você alterou o conteúdo para um "era senhor" sem qualquer contexto, deturpando o sentido do que estava escrito. E se acha a sua edição equivalente à minha, a única coisa que posso fazer é lhe recomendar mais atenção.--- Darwin Ahoy! 00h51min de 18 de setembro de 2016 (UTC)Responder


Caro Darwinius, li o seu artigo o qual apreciei muito. Mostra muito trabalho e é arrojado. Trabalho porque foi encontrar fontes que eu desconhecia, sobre um assunto que achava conhecer bem. Arrojado pois faz afirmações diferentes de tudo o que está escrito, mas fundamentadas. Parabéns. Esta ideia de que Martim Fernandes mudou de nome é parta mim completamente nova, e talvez ajude a explicar a sequência genealógica dos seus ascendentes, pois parecia-me haver uma geração a mais. Contudo irei analisar bem o que escreveu e as fontes que utilizou, confrontando-as com as minhas. Em breve voltaremos a falar. Muitos parabéns, excelente artigo, e que espero se consiga aumentar a informação.

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@Anadiense: Agradeço a sua apreciação e os elogios. De facto, penso que um dos maiores méritos do artigo é mostrar que está estabelecido documentalmente e sem margem para dúvidas que o Martim Fernandes de Tovar português é o Juan de Tovar castelhano; e que sendo este filho de um Sancho de Tovar, como se vê da documentação, e realmente documentando-se um Sancho de Tovar, senhor de Cevico e guarda-mor do rei nessa época, este terá de ser o Sancho de Tovar que Salazar y Castro dá como filho de um Juan e pai de outro Juan, e irmão, precisamente, da D. Maria de Tovar casada com Diego Manrique com quem o biografado sustinha um pleito. Salazar y Castro dá depois Martim Fernandes como filho do próprio Juan, o que contraria a documentação, mas é facilmente explicado pela confusão entre os dois nomes que o personagem usou (embora não se perceba onde foi buscar aquela D. Maria de Toledo com quem o casa, e que até agora não achei referida em mais lado nenhum).
Apesar do personagem ser geralmente conhecido em Portugal/Brasil como Martim Fernandes de Tovar, esse reconhecimento corresponde a feitos em parte lendários, e em parte sem grande relevo enciclopédico, como ser tronco dos Tovar ou pai de Sancho de Tovar. Pela documentação o nome que o personagem usou em quase toda a sua vida foi Juan de Tovar. Somente em 1489, um ano antes do seu desaparecimento, um decreto real diz que agora Juan usa o nome de Martin Fernándes de Tovar. Como o relevo efectivo do personagem está ligado à sua vida como Juan de Tovar, e não como Martim, optei por escolher o primeiro para o artigo.
Igualmente espero que se consiga ampliar o conteúdo com futuros estudos. As guerras senhoriais dos Tovar com os Acuña, a demolição forçada do Castelo de Caracena pelo filho Francisco (porquê pelo filho, e não pelo próprio Juan?), os pormenores das conjuras com o Marquês de Vilhena e o Arcebispo de Toledo, tudo isso daria pano para mangas se fosse convenientemente estudado. Infelizmente, parece que ainda não foi - ou pelo menos não consegui encontrar - mas espero que esta recolha de informação que agora fica disponível aqui seja um contributo nesse sentido, fornecendo uma boa base de trabalho.--- Darwin Ahoy! 11h47min de 19 de setembro de 2016 (UTC)Responder

Boa tarde, estive já a analisar o seu artigo e a confrontar as diversas fontes que apresenta, bem como com as minhas. Eu pessoalmente interesso-me há muito por estes personagens, meus avoengos, e que usavam o mesmo apelido que eu ainda uso. Fiz em 2015 uma publicação particular sobre isto, resultado de muito estudo e confrontação de muitas e diversas fontes. Há um dado evidente as fontes são contraditórias sobre a ascendência de Martim (ou João) Fernandes de Tovar. Repare que mesmo as fontes que cita se contradizem, Salazar não dá a mesma informação que está no documento da BIBLIOTECA DIGITAL REAL ACADEMIA DE LA HISTORIA: Tabla genealógica de la familia de Tovar, señores de Cevico.

Eu visitei, em 2014, o Palacio de Cevico, hoje muito destruído e vandalizado, mas onde se podem ainda ver os tectos quinhentistas pintados com brasões. Vemos 3 brasões que se repetem várias vezes: brasão de Tovar, Sarmento e Castela. Tive oportunidade de consultar um trabalho académico da Universidade de Palencia sobre a história do Palácio.

Conclui que o Martim tinha de ser 4º neto do Almirante-mor de Castela (Fernando Sanchez de Tovar) e não de seu irmão Sancho. Estes 3 apelidos apenas se reuniram no filho do Almirante-mor. Pelo pai Tovar, pela mãe sarmento, e pela mulher Castela. O Juan Tovar, filho do Almirante, e também Almirante de castela, foi casado com Elvira Leonor Telez de Castela, sobrinha de Henrique II, e filha de Telo Transtamara, Senhor de Viscaya. Por outro lado os Senhorios de Cevico e de Berlanga pertencia á Casa de Viscaya, assumindo eu que terão passado á Casa Tovar por dote deste casamento.

Como vê há por aqui muitas confusões e informações diferentes em cada fonte. O facto de serem muitos Sanchos e muitos Joões permite fazer confusões entre pais irmãos e filhos.

Concluindo: De todas as fontes que conheço, as que já tinha, e as que agora apresenou no seu artigo, parece-me que a ascendencia que apresenta de Juan (Martim) não será a mais correcta, continua a parecer que a minha hipotese se mantém melhor. O uso dos dois nomes parece-me estar bem fundamentado na fonte que cita, para mim foi total novidade. Como novidade, mas bem documentada, o facto de não ter sido executado a mando dos reis católicos, e portanto também não deverá o filho ter vingado a morte do pai, como estado repetido em tanto lado.

Por fim, se me quiser indicar o seu endereço de email, terei muito gosto em enviar-lhe o PDF do meu trabaho, onde poderá ver a minha hipotese demonstrada, e as diversas fontes que a suportam. Poderei também enviar-lhe o trabalho da Universidade de Palencia sobre o palácio de Cevico, bem como as fotografias que tirei. O meu é diogo@tovar.pt

Com todas estas fontes mais, estou certo de que em conjunto, melhoraremos muito este artigo. Um abraço, Diogo Tovar Anadiense


Caro Darwinius, volto a escrever neste local, pois estive a ler o artigo universitário publicado no livro de Homenagem ao Professor Juan Torres Fontes, que cita no seu artigo. Este livro é de facto uma compilação de umas dezenas de artigos universitários, tipo papers, entre eles temos dois que referenciam a familia TOVAR.

No primeiro, Los últimos años de Fernán Sânchez de Valladolid Luis VICENTE DÍAZ MARTÍN, Universidad de Valladolid fala-nos do Almirante de Castela Fernando Sanchez de Tovar, mas apresenta-o com uma filiação incorrecta. Não entendi como chega o autor deste artigo a esta conclusão, pois a biografia deste Almirante mor está bem estudada e relatada, inclusive na wikipedia espanhola.

No segundo artigo, Señores y campesinos en tierras de Soria a fines del siglo XV ALFONSo FRANCO SILVA, Universidad de Córdoba, no qual se baseia quase integralmente o seu artigo, temos algumas revelações novas e muito interessantes, retiradas do Arquivo do Ducado de Frias, como vemos nas notas deste artigo. Contudo parece-me que o autor deste trabalho universitário, Alfonso Franco Silva, confunde o Sancho de Tovar irmão do Almirante-mor, com o seu sobrinho neto e homónimo, filho de Juan de Tovar e Sarmyento (filho do Almirante-mor) e casado com Elvira Leonor Telez de Castela, casal este que construiu o segundo andar do Palacio de Cevico, e que nele pintou os brasões que referi (esta informação bem fundamentada está no artigo sobre o palácio de Cevico de que anteriormente falei).

Vou agora confrontar as diversas fontes citadas nas notas deste trabalho, e depois voltaremos a falar. Cumprimentos, ~~Anadiense

@Anadiense: Caro Darwinius estive a ler a fonte que cita Luis Salazar e castro, e a confronta-la com todas as outras minhas informações. Este livro é muito rico em informações, e trouxe vários pormenores novos que eu desconhecia, e os quais já acrescentei no meu estudo. Uma vez mais fica muito claro que o Sancho de Tovar, referenciado como Senhor de Cevico e Guarda-mor do rei João II, aparece como testemunha em várias doações nos anos de 1418 a 1437, o que impede de ser o mesmo Sancho irmão do Almirante-mor. Nesta fonte vemos serem claramente dois Sanchos. Aguardo que me indique o seu endereço de email para lhe poder enviar tudo o que já analisei e escrevi sobre este assunto.

Anadiense (discussão) 05h46min de 29 de setembro de 2016 (UTC)AnadienseResponder

@Anadiense: Enviei-lhe agora mesmo um email com o meu endereço de mail. Estou ainda a "digerir" o que escreveu acima, mas gostava que me explicasse como pensa que Alfonso Franco Silva fez essa confusão, se pela cronologia o Sancho que ele dá como pai deste jamais pode ser irmão do almirante (sendo esse outro Sancho, se não me engano, o seu bisavô paterno). -- Darwin Ahoy! 10h37min de 5 de outubro de 2016 (UTC)Responder
Quando esteve no chamado Palácio Tovar-Sarmiento em Cevico de la Torre, acaso fotografou o local? Seria excelente se pudéssemos ter essas imagens disponíveis no Commons, até para a elaboração de um artigo sobre o palácio. Sobre esse edifício, repare que neste artigo que o estuda detalhadamente, a identificação do referido brasão com o dos Sarmiento é feita com muitas reservas, por basear-se numa informação que contraria a documentação (p. 287).-- Darwin Ahoy! 11h51min de 5 de outubro de 2016 (UTC)Responder
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