Discussão:Perfume: The Story of a Murderer

Transpor " o perfume" para a mídia cinematográfica é mais que um desafio. A capacidade de nos transportar para a ambiência da época, no livro e pelo autor Patrick Suskind, é incrível. A capacidade de fazer com que nós leitores busquemos na abstração, os cheiros impossíveis, como o da maçaneta, ou do copo de vidro, revela a sorte que o escritor da obra teve na hora de passar a idéia pro papel e no momento de alguma possível edição. Mesmo lendo o livro entre dias espaçados, é como se o abrir do livro nos embreagasse com um cheiro de época, e nos arrastasse pra dentro daquele momento na França. Se o diretor Tom Tykwer, de fato tiver amado a virgem que desperta a paixão do assassino, tiver imaginado como seria aquele cheiro que Grenouille sentiu á distância, nas ruas fétidas daquela França, será possível. Se tiver se divertido na hora em que Grennouille seria morto mas usou seu dom, fazendo com que as pessoas que estavam alí para vê-lo morrer se fossem tocados via olfato, pela mais descarada luxúria, será capaz de nos fazer viajar pela França fedida, se am]paixonar com Grenoiulle, e perceber que com o dom que lhe fora dado, Grenoiuille não foi tão malvado., e sim ingênuo e despreparado, além de desamado. Imagina tal poder nas mãos de quem realmente sabe o que é poder? Guerra!

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