Discussão:Príncipe do Grão-Pará
Maria da Glória
editarNão tenho certeza sobre a concessão do título a Maria da Glória, que por sinal à altura era, sim, a Princesa Imperial (diferentemente de suas irmãs que eram apenas princesas do Brasil). Para além de ser algo contra a lei constitucional estabelecida pelo próprio Pedro I, se o título só fora citado durante seu pronunciamento de renúncia, não considero motivo suficiente para considerá-la uma princesa do Grão-Pará. Haveria de ter, senão um decreto estabelecendo a honraria, ao menos mais citações do seu uso de forma a se considerar consolidado e corrente seu título. Acredito que possa ser aberto um capítulo no artigo indicando quais nobres foram/são considerados informalmente príncipes do Grão-Pará, e listar os motivos. --Tonyjeff ¿Uíqui-o-quê? 19:19, 3 Janeiro 2007 (UTC)
- Uma curiosa explicação pode ser encontrada no meio destas datas: http://geneapt.tripod.com/diario_do_porto.htm... Aparentemente, a criação primitiva do título antecede a outorga da Constituição, o que explica o facto da primeira Princesa do Grão-Pará o usar fora da legislação depois aprovada; nisso se assemelha ao uso primitivo do título de Princesa da Beira, em relação ao qual também não se conhece instrumento legislativo fundador. --Andreas Herzog 21:36, 20 Janeiro 2007 (UTC)
- Existe um erro no verbete: o título Príncipe do Grão Pará é reservado ao primogênito do Príncipe Imperial e não ao terceiro na linha sucessória. Isto significa que mesmo que o Príncipe Imperial tenha uma filha mais velha, seguida por um filho, seria a primeira, e não o segundo (apesar deste estar a frente de sua irmã na linha sucessória mesmo sendo mais novo, mas por ser homem), a ser denominada de Princesa do Grão Pará.--Lecen (discussão) 15h12min de 7 de Novembro de 2008 (UTC)
- O Herzog apresentou, por meio de referência bibliográfica, uma declaração de Pedro I em que ele se refere à filha como princesa do Grão-Pará. Ela já usava o título antes de 1824, quando a prescedência ao trono foi transferida ao irmão Pedro de Alcântara, futuro Pedro II (ver aqui). Ou seja, já ostentava o título antes mesmo da edição da Constituição de 1824. Isso, junto ao fato de, comprovadamente, ela usar o título de maneira efetiva, torna válido ser assim referida no verbete, como Princesa do Grão-Pará. --tony :: jeff ¿ 15h57min de 7 de Novembro de 2008 (UTC)