Discussão:Rito Emulation

Ao editor deste artigo:

Ficou muito bom seu artigo, até esclarece, só uma coisa:

No Brasil eles chamam como quiser esse rito, isto até pode gerar confusão, mas não pode haver é intromissão, pois é problema de cada povo e suas autoridades maçônicas resolver. o comentário precedente não foi assinado por 189.30.115.211 (discussão • contrib.)

Sujestões de pequenas correções históricas e sugestões de referências

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Senhores Autores do artigo, no sentido de tentar melhorar a exatidão do artigo, eu gostaria de oferecer algumas sugestões: O primeiro parágrafo tem vários conceitos confusos. O Emulation Ritual não é o mais antigo. A Emulation Lodge of Improvement, patrocinadora do Emulation Ritual, nem se quer foi a primeira loja de instrução formada para perpetuar a forma exata do Craft como foi definido pela "Lodge of Reconciliation" para a junção das duas antigas Grandes Lojas[1]. Foram fundadas diversas Lojas de Instrução para demonstração do ritual oficial da UGLE, tais como a Burlington e a Perseverance.[2] Cada uma dessas lojas deu nome a um Ritual de mesmo nome, mas todos muito parecidos entre si, havendo apenas pequenas diferentes em poucas frases. Mas a Emulation Lodge of Improvement tem a característica de ser a única que existe desde 1823 sem interromper os seus trabalhos até hoje. Outro detalhe: A Grande Loja dos Antigos não tinha nada de YORK, sua origem era de Irlandeses radicados em Londres e seu nome oficial era "Grand Lodge of Free and Accepted Masons of England" [3]

No segundo parágrafo, não acho apropriado a comparação de maior ou menor religiosidade, de mais cristã ou judaica.[4] As orações são muito semelhantes entre o REAA e o Emulation. Apenas os graus filosóficos do rito de York (Americano frise-se bem) tem uma tendência mais ao Cristianismo. A respeito do reconhecimento sobre a exclusividade dos três graus (e o Real Arco) seria melhor referenciada como parte da primeira constituição da UGLE[5] uma vez que os landmarks de Mackey são alvo de enormes polêmicas. Pesa também o fato dele ser Americano, e de ter "compilado" os seus landmarks muitos anos depois da criação da UGLE.

No terceiro parágrafo, eu não tenho dados para secundar ou opor, mas seria muito interessante mencionar as referência sobre os números relativos entre os ritos.

  1. Ir. Joaquim da Silva Pires O Inominado Rito Inglês http://ritualemula.dominiotemporario.com/doc/O_inominado_Rito_Ingles.pdf
  2. Redman, Graham EMULATION WORKING TODAY ISBN 978-0-85318-276-4
  3. http://www.ugle.org.uk/what-is-masonry/history-of-freemasonry/
  4. Paulino, Fábio Mendes Ritual de Emulação - A Maçonaria Inglesa no Brasil ISBN: 978-85-910509-0-1
  5. GENERAL LAWS AND REGULATIONS http://www.ugle.org.uk/wp-content/uploads/2011/10/boc-2009-online-craft-rules-r3.pdf

Autonomia e Tradição é incompatível com História e Ciência ?

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Uma boa parte do artigo versa sobre uma antiga polemica a respeito do nome do Rito/Ritual. Não acredito que o fator "autonomia das potências" seja relevante para a discussão, porque é natural que cada um tenha o direito de chamar qualquer coisa com o nome que quiser. O que o artigo mostra claramente é que uma boa parte dos maçons brasileiros por costume continuam a chamar o ritual de emulação de Rito de York, mas que terão grandes problemas para dar um nome ao rito praticado pelas novas lojas (especialmente no Rio de Janeiro) que estão adotando o verdadeiro Rito de York, de origem americana, e que não tem nada a ver com o Rito Inominado Inglês, em especial com o Ritual de Emulação.[1] E o problema é realmente grande, porque o verdadeiro Rito de York americano representa pelo menos 1/4 de todos os maçons do mundo. O problema de se colocar a tradição contra as evidências histórias e científicas é que os problemas não se resolvem, só se acumulam, e impedem o progresso.

  1. Cada Coisa tem Seu Nome - Ir. João Guilherme - Editora Arte da Leitura
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