Discussão:Ritos maçônicos

Rito de York Americano

As informações relativas ao Rito de York estão equivocadas. Thomas Smith Weeb organizou o Real Arco americano e os graus de Cavalaria, ele nunca mencionou em seus livros ou escritos o termo "Rito de York". Os graus Crípticos (sem o grau de Super-Excelente Mestre) foram "criados" por Jeremy L Cross, logo após a morte de Webb. Só quarenta anos depois da morte de Webb, em 1859, é que Rob Morris re-editou o livro "Freemason's Monitor" de Webb incluindo então os graus Crípticos (sem o grau de Super-Excelente Mestre) entre o Real Arco e os graus de Cavalaria. Porém mesmo Morris não usou no livro o nome "Rito de York". O termo "Rito de York" foi usado informalmente para o sistema americano na segunda metade do século 19 e começo do século 20, vários autores preferindo o nome "Rito Americano". Só em 1957, com a a fundação do “Soberano Colégio do Rito de York da América do Norte” (“York Rite Sovereign College of North America”) é que o nome "Rito de York" se torna de uso oficial para o Rito Americano.

Por suas inúmeras alterações (tanto de conteúdo dos graus como inclusão de graus intermediários), não se pode realmente chamar o Rito de York Americano de Rito Inglês Antigo.

Veja mais detalhes, por exemplo, nos artigos da Sociedade de Pesquisa Maçônica (socpesqmac). Também é possível confirmar as informações acima consultando diretamente os livros originais de Webb, Cross, Morris e a Enciclopédia de Mackey. Hoje todos esses livros estão em domínio público e disponíveis na Internet.

Regressar à página "Ritos maçônicos".