Distúrbios de Bruxelas em 2006

Os distúrbios de Bruxelas foram conflitos de crimes de ódio e racistas que ocorreram entre os dias 23 de Setembro de 2006 e 29 de Setembro de 2006 e desencadearam em 2 mortes, quase 500 feridos, mais de 300 presos e quase 50 milhões de Euros em despesas. A tensão na cidade se iniciou quando um criminoso de 25 anos e de origem marroquina chamado Fayçal Chaaban foi morto por policiais[1]. A situação à época não foi bem esclarecida, ficou-se a dúvida se uma suposta juíza havia determinado a pena de morte ou se os próprios policiais o haviam matado espontaneamente[2]. Ele morreu asfixiado de tóxicos e tranquilizantes[3].

Consequências editar

A gangue da qual Fayçal fazia parte se revoltou e iniciou uma série de atos terroristas. Na madrugada do dia 23 de Setembro incendiaram 10 carros e destruíram tudo o que se fazia referência às comunidades negras e eslavas. Gangues árabes, eslavas e negras se desentenderam durante os distúrbios, que ocorreram em bairros pobres de Bruxelas[2]. Os conflitos se estenderam pelas praças, ruas, e até na escolas e envolveu jovens de todas as idades. A polícia agiu e prendeu mais de 300 tumultuadores, mas por um determinado tempo não conseguiu conter os protestos e as brigas. Nas escolas, devido às brigas entre os alunos, a rede pública suspendeu as aulas do dia 25 de Setembro até o dia 30 de Setembro. A família de Fayçal contribuiu de maneira efetiva para abrandar os atritos[3]. No dia seguinte ao término das confusões, o prefeito da época Freddy Thielemans agradeceu por rádio à família do jovem morto por ajudar a conter as brigas e se desculpou em público pelo caos que a cidade viveu.

-Thielemans após os distúrbios


Referências