Edifício Prestes Maia
O Edifício Prestes Maia é um prédio abandonado localizado no bairro da Luz, na cidade de São Paulo, Brasil. O edifício era ocupado por uma fábrica de tecidos, a Companhia Nacional de Tecidos, até a década de 1980. A ocupação do prédio por movimentos sem teto viria a acontecer em 2002. Desde então o prédio continua ocupado, mesmo com ordens judiciais para a desocupação do mesmo.[1][2][3] O prédio chegou a ser desocupado em 2007,[4] mas foi rapidamente reocupado pelo movimento sem teto.[5]
Até 2015, o prédio era de propriedade de Jorge Nacle Hamuche, quando ele foi comprado pela prefeitura de São Paulo, então sob o mandato de Fernando Haddad,[6] com o objetivo de criar moradia popular aos residentes locais, sem a infraestrutura precária do atual prédio.[7] Desde então, houve tentativas para a reforma do edifício, que tem dificuldades em obter financiamento para as reformas.[8]
Ver tambémEditar
- Edifício Wilton Paes de Almeida, que desabou em 2018
- Favelas no Brasil
- Problemas sociais do Brasil
Referências
- ↑ «Edifício Prestes Maia, o maior símbolo das ocupações na América Latina». noticias.uol.com.br. 10 de Maio de 2018. Consultado em 29 de abril de 2019. Cópia arquivada em 11 de junho de 2019
- ↑ Barca, Antonio Jiménez (11 de fevereiro de 2016). «Reportagem | A vida no Prestes Maia, o maior imóvel ocupado por sem-teto do Brasil». EL PAÍS. Consultado em 29 de abril de 2019. Cópia arquivada em 11 de junho de 2019
- ↑ Fern; Poffo, o; Ponte, especial para (23 de novembro de 2018). «Ocupação Prestes Maia resistiu a incêndio com prevenção, organização e afeto». Ponte Jornalismo. Consultado em 29 de abril de 2019. Cópia arquivada em 11 de junho de 2019
- ↑ «G1 > Edição São Paulo - NOTÍCIAS - Após cinco anos, Prestes Maia é desocupado». g1.globo.com. Consultado em 2 de novembro de 2019
- ↑ «Centro de SP abriga o maior símbolo das ocupações na América Latina». EXAME. Consultado em 2 de novembro de 2019
- ↑ Paulo, Anne BarbosaDo G1 São (17 de outubro de 2015). «Prefeitura de SP compra edifício Prestes Maia por R$ 22 milhões». São Paulo. Consultado em 29 de abril de 2019. Cópia arquivada em 11 de junho de 2019
- ↑ Brasil, Agência (20 de outubro de 2015). «Edifício Prestes Maia será transformado em moradia popular - Brasil - iG». Último Segundo. Consultado em 2 de novembro de 2019
- ↑ «SP: No Edifício Prestes Maia, burocracia impede reformas na 2ª maior ocupação da América Latina» . O Globo. 6 de maio de 2018. Consultado em 2 de novembro de 2019