Efeito Kondo é o aumento da resistividade devido à presença de impurezas magnéticas (íons com momento magnético) em alguns cristais, quando se abaixa a temperatura, a partir da vizinhança de um dado valor e que se deve a colisões de elétrons que conduzem a corrente com as impurezas acompanhadas de uma troca no sentido dos respectivos spins.[1] Jun Kondo, um físico teórico japonês foi o primeiro a resolver esse enigma meio século atrás; assim, o efeito é conhecido por seu nome. O efeito Kondo é um fenômeno físico encontrado durante a década de 1930.

No ouro, por exemplo, quando exposto a baixas temperaturas é detectável uma pequena quantidade de ferro e magnetricidade (carga magnética interagindo com a carga elétrica devido a colisões de elétrons)

Nos metais, à medida que a temperatura cai, a resistência elétrica geralmente cai. Não obstante, se houver algumas impurezas magnéticas no metal, ele mostrará o resultado oposto. Segundo Kondo, quando um átomo magnético (uma impureza) é colocado dentro de um metal, ele tem um spin. Mas, em vez de apenas se acoplar com um elétron para formar um par de spin-up e spin-down, ele combina coletivamente com todos os elétrons em algumas áreas ao seu redor, criando uma nuvem de elétrons em torno da impureza.[2] Em essência, isso é chamado de nuvem Kondo. Quando uma tensão é aplicada sobre ela, os elétrons não estão livres para se mover ou são protegidos pela nuvem Kondo, resultando em aumento da resistência. Os cientistas criaram um dispositivo que mede o comprimento da nuvem Kondo e até permite controlá-la.[3]

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Referências

  1. «RODITI, ITZHAK, Instituto Antonio Houaiss / Dicionário Houaiss de física, editora Objetiva.» (livro). editora Objetiva. Consultado em 14 de dezembro de 2011 
  2. MALEWAR, AMIT (2020). «Scientists successfully measure the length of the Kondo cloud - World's first experimental observation of a Kondo cloud.» 
  3. V. Borzenets, Ivan; Shim, Jeongmin; Chen, Jason C. H.; Ludwig, Arne; Wieck, Andreas D.; Tarucha, Seigo; Sim, H.-S.; Yamamoto, Michihisa (março de 2020). «Observation of the Kondo screening cloud». Nature (em inglês). 579 (7798): 210–213. ISSN 1476-4687. doi:10.1038/s41586-020-2058-6 

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