Elisa Gargiulo (São Paulo, 18 de março de 1980) é uma militante feminista autônoma do campo da comunicação, das artes e da tecnologia.[1] Realiza projetos de audiovisual para entidades feministas brasileiras como União de Mulheres de São Paulo, fundada por mulheres sobreviventes da ditadura militar brasileira. Também faz projetos com o Centro Informação Mulher, Centro Feminista de Documentação da América Latina, e Católicas pelo Direito de Decidir.

Elisa Gargiulo
Nascimento 18 de março de 1980
São Paulo
Cidadania Brasil

Elisa também é conhecida por ser vocalista da banda hardcore Dominatrix (de 1995 até hoje), e pelos anos em que foi atuante na Marcha das Vadias de São Paulo (de 2011 a 2013).

Ativismo editar

Elisa começou no campo ativista feminista como autora de zines, em especial a Kaostica[2] publicada em 1997, onde fala sobre o movimento Riot Grrrl no Brasil. Mesmo tendo 14 anos na época, Elisa já tinha um entendimento do que era feminismo e, pouco tempo depois fundou a banda Dominatrix.[3] Teve como articulação feminista com os coletivos Artemísia, o coletivo Quitéria (premiada com projeto) a produção do Ladyfest Brasil e o coletivo da Marcha das Vadias de SP.

Produção Musical editar

Tocou nas bandas Cosmogonia, Catalina, Lava, Fantasmina, Visiona e Dominatrix, a trilha do 4 minas e a composição de "Ventre Livre de Fato" (que foi capa da "Caros Amigos").

Produção Audiovisual editar

Fez as campanhas audiovisuais pelo grupo Católicas pelo Direito de Decidir, um documentário sobre a União de Mulheres de São Paulo, o documentário sobre o projeto "30 anos de transversalidade dos feminismos no Brasil" e o Documentário "4 minas".[4]

Referências

  1. Cortez, Natacha (5 de julho de 2013). «Filha você é Feminista». TPM. Consultado em 26 de abril de 2014 
  2. Alcântara Camargo, Michelle (junho de 2011). «"Manifeste-se, faça um zine!": uma etnografia sobre "zines de papel" feministas produzidos por minas do rock (São Paulo, 1996-2007)». Sciflo Brasil. Consultado em 29 de abril de 2014 
  3. Marques, Gabriela (julho de 2012). «O feminismo Riot: geração e violência». Consultado em 29 de abril de 2014. Arquivado do original em 29 de abril de 2014 
  4. «Biblioteca Belmonte debate o feminismo». Prefeitura de São Paulo. 20 de março de 2012. Consultado em 26 de Abril de 2014