Escravos da Mauá é um bloco carnavalesco do Rio de Janeiro, criado no Carnaval de 1993 por um grupo de funcionários do INT - Instituto Nacional de Tecnologia, nos arredores da Praça Mauá, no Rio de Janeiro. Desde então, em cada Carnaval, partindo do Largo de São Francisco da Prainha, o bloco percorre as ruas do bairro da Saúde, nas proximidades da Praça Mauá, da Pedra do Sal e do Morro da Conceição, suas cores são o azul e o amarelo.

Escravos da Mauá
Escravos da Mauá
Fundação 1993
Cores Azul e Amarelo
Bairro Saúde
http://www.escravosdamaua.com.br

O Bloco Escravos da Mauá faz parte da Sebastiana, a associação dos blocos de carnaval da Zona Sul, Centro e Santa Teresa da cidade do Rio de Janeiro.

Origem do nome editar

Na Rua Camerino, próxima ao bairro da Saúde, ficavam os mercados de escravos nos séculos XVIII e XIX. Mesmo depois da abolição da escravatura, os ex-escravos e as colônias de negros baianos que vieram para o Rio de Janeiro, fixaram-se no bairro da Saúde, em busca de trabalho no porto e moradia barata. O bairro chegou a ser conhecido como a Pequena África no Rio de Janeiro. Como o bloco foi formado por funcionários públicos - isto é, escravos - daí para o nome foi um pulo.

Sambas editar

Os sambas do bloco, que costumam nascer de um processo de criação coletiva da Ala de Compositores dos Escravos da Mauá, cantam a história do bairro, que é berço dos primeiros ranchos do Rio de Janeiro e já foi local de moradia, trabalho e/ou encontro para grandes chorões e sambistas cariocas como Pixinguinha, João da Baiana, Sinhô e Donga.

Ensaios e rodas de samba editar

Entre um e outro Carnaval, uma vez por mês, o bloco organiza uma animadíssima roda de samba no Largo da Prainha, sempre com o Fabuloso Grupo Eu Canto Samba e seus convidados.

Local e data dos desfiles editar

Ver também editar


Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema:
  Categoria no Commons