Miguel Burnier: diferenças entre revisões

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No início do [[século XX]], o comendador [[Carlos Wigg]] comprou a maioria das terras do distrito e, em [[1893]], implantou uma usina de produção de [[ferro]]. Em [[8 de outubro]] de [[1929]], foi determinado que a sede do distrito seria São Julião, povoado da usina, onde se erguia a ''Capela de São Julião''. Somente em [[17 de dezembro]] de [[1948]] que, por força da lei nº 336, o distrito passou a se chamar '''Miguel Burnier'''.
 
Hoje, com a implementação de uma planta de Mineração da [[Gerdau]]/[[Açominas]], grande parte da memória do distrito está sendo apagada, com elevados prejuízos para o meio ambiente e população.
 
A mulher do comendador mandou erguer a igreja de Nossa Senhora Auxiliador de Calastróis que, em 16 de julho de 1918, foi instituída como paróquia. Em 8 de outubro de 1929, foi determinado que a sede do distrito seria São Julião, povoado da usina onde havia a capela de São Julião. Somente em 17 de dezembro de 1948 que, por força da lei nº 336, o distrito passa a se chamar Miguel Burnier, mas, até os dias de hoje, os moradores afirmam que este nome se restringe à área da usina e o resto do distrito se autodenomina São Julião. Ainda neste período se instalam na região as irmãs da Beneficência Popular do Coração de Jesus que solicitaram a mulher do Comendador a construção de uma nova igreja. O pedido é atendido e, em 1934 é inaugurado o novo templo em homenagem ao Sagrado Coração de Jesus. No mesmo ano, a capelinha de São Julião foi demolida e a imagem do santo foi levada para a igreja. Em 1946, é construído pelas irmãs o Orfanato Monsenhor Horta.