Mady Mesplé: diferenças entre revisões

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Ela fez sua estréia encenando o papel principal como Lakmé de Léo Delibes – um papel que ela era perfeita e interpretaria em 145 vezes em sua carreira. Ela foi depois sua estréia em 1953, para o Belgian National Opera em Liège, adicionando Lucia di Lamermoor e a Rainha da Noite da Flauta Mágica de Mozart ao seu currículo. Em 1956 ela juntou-se a Opéra-Comique em Paris. Um ano após ela faria sua estréia parisiense na Opéra Garnier, onde ela criou o papel de Constance em Dialogues of the Carmelites,de Francis Poulenc, cantou também Oscar em Un ballo in maschera, de Giuseppe Verdi e múltiplos papéis em L'enfant et les sortileges, de Ravel.
 
Verdadeiramente um Soprano de coloratura, ela improvisava deslumbrantes adornamentos e cadenzas que destacava com seu brilho e agilidade (sem mencionar seus brilhantes trinados). Mesplé tinha interpretado todos os maiores papeis de soprano coloratura, desde JulietteJulieta a Olympia de Lucia a Rosina (Barbiere di Seviglia) a Gilda (Rigoletto).
 
Desde o início, a qualidade de sua voz tem sido comparada aquela da Dame Joan Sutherland. Em 1960, na parisiense Opéra Garnier, Mesplé transpos a cena da loucura de Luccia para um Fá agudo imediatamente após Sutherland ter cantado isto no exterior. Embora sua voz fosse um tanto mais clara, ela era notada pela facilidade de emitir um Lab5, e por ter um rápido vibrato.