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==Descrever e Interpretar==
[[Ficheiro:Kula bracelet with insert.jpg|thumb|200px|Uma pulseira ''mwalli'']]
Malinowski foi um dos primeiros antropólogos a propor uma interpretação teórica seguida ao trabalho de campo. Para
Kula, de acordo com Mauss, no seu livro [[Ensaio sobre a dádiva]] <ref> MAUSS, Marcel. Ensaio sobre a dádiva, forma e razão da troca nas sociedades arcaicas. in: Mauss, M. Sociologia e Antropologia. SP, Cosac Naif, 2003 </ref> quer dizer literalmente círculo, é comparável ao [[Potlatch]], uma prática de intercâmbio ritual das tribos do Pacífico Noroeste da América e corresponde ao momento mais solene de um vasto sistema de prestações e de contraprestações que englobam a totalidade da vida econômica e civil dessas populações. Essa instituição tem também uma face mítica, religiosa e mágica
Segundo Peirano <ref> PEIRANO Mariza G. S. Rituais ontem e hoje. RJ, Zahar, 2003 [http://books.google.com/books?id=epE0w23iFQUC&printsec=frontcover&hl=pt-BR&source=gbs_ge_summary_r&cad=0#v=onepage&q&f=false Google livros]</ref> quando [[Franz Boas|Boas]] e Malinowski trouxeram o Kula e o [[Potlatch]] ao conhecimento do mundo ocidental, o aspecto dominante era o aspecto da racionalidade dessas práticas face ao estranhamento da cultura ocidental diante do desperdício de bens do Potlatch e troca de objetos inúteis no Kula, demonstrou-se que o Kula tinha a função social de construir laços sociais duradouros e Potlatch controlava a rivalidade entre as facões do [[Haida]] e [http://www.ccthita.org/ Tinglit] além das oportunidades de desenvolvimento tecnológico (aperfeiçoamento das canoas das viagens do Kula, da fabricação e gravação em cobre no Potlach, etc.), fabricação de bens e encontro social de casamentos, amizades, alianças e comércios paralelos de produtos diversos.
Ainda segundo essa autora outra interpretação pode ser realizada a partir da
== Ver também ==
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