SPK: diferenças entre revisões

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O SPK considerava as doenças mentais como consequências das contradições do capitalismo, e não do socialismo.
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'''Sozialistisches Patientenkollektiv''' ''([[Língua portuguesa|pt]]:Coletivo de Pacientes Socialistas)'' ou '''SPK''', foi um coletivo de pacientes alemães, ativo entre [[1970]] e [[1971]], que combatia a os médicos como 'inimigos' da classe, via o [[capitalismo]] como a causa das doenças físicas e mentais e usava a doença como arma contra a [[sociedade]] capitalista.<ref>[http://www.spkpfh.de/Timeline.htm ''Socialist Patients' Collective / Patients' Front SPK/PF(H)'']</ref>
 
O grupo foi oficialmente fundado na [[Universidade de Heidelberg]] em [[2 de março]] de [[1970]] pelo Dr. [[Wolfgang Huber]], sua mulher Ursula e cerca de 40 pacientes da Clínica Psiquiátrica de Heidelberg. Num [[apartamento]] de quatro quartos em [[Heidelberg]], o SPK tinha como objetivo criar um ambiente livre para uma [[terapia]] política e reenquadrando as doenças da mente e do corpo como uma contradição criada pelo [[socialismo]]capitalismo. Eles acreditavam que os doentes formavam uma classe revolucionária de cidadãos despossuídos, que poderiam ser radicalizados para lutar contra a opressão. Além disso, acreditavam que a doença socializava a todos, pois atingia a cidadãos da [[classe média]], [[operário]]s e [[camponeses]]. Como em outras experiências psiquiátricas, eles questionavam a divisão entre pacientes e médicos, mas iam ao ponto de clamar pela extinção da classe médica.
[[Imagem:Sozialistisches Patienten-Kollektiv 1972.jpg|thumb|225px|Documentação impressa do SPK.]]
Seus integrantes produziam [[folheto]]s explicativos e pediam às universidades que aumentassem a consciência e o reconhecimento de sua experiência terapêutica; realizavam terapia individual e em grupo, trabalhando de 09:00 às 22:00 ou mais.