Conde de Avilez: diferenças entre revisões

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Título criado por [[Maria II de Portugal|D. Maria II]], [[rainha de Portugal]], por decreto de [[4 de abril]] de [[1838]] a favor de [[Jorge de Avilez Zuzarte de Sousa Tavares|Jorge de Avilez]]. Este, à altura visconde de Reguengo, havia prestado relevantes serviços militares na qualidade de comandante das tropas [[Rio de Janeiro|fluminenses]] no [[Reino do Brasil]] e, posteriormente, como comandante-em-chefe do exército português. Deposto e preso durante a [[Revolução liberal do Porto]], foi reconduzido à patente quando da ascensão de D. Maria II. Feito conde em [[1938]], logo após a promulgação da [[Constituição portuguesa de 1838]], juntamente a [[José Travassos Valdez]], barão do Bonfim, e a [[Francisco Xavier da Silva Pereira]], visconde das Antas.
 
O título é de referência antroponímica, baseado no [[sobrenome]] da família, sendo de juro e herdade.
 
O condado permanece na linha varonil principal de Avilez até a morte prematura de Jorge de Avilez, quarto conde de Avilez, então com trinta e dois anos e sem deixar descendência, em [[1901]], e que foi casado com a Senhora de São Manços, Morgada da Apariça, neta dos Condes de Alpedrinha e Senhores de Pancas. Tal fatomorte sem descendência fez com que o título fosse passado a um sobrinho de segundo grau seu, José Maria Avilez da Fonseca Accioli, elevado a quinto conde de Avilez, haja vista que o terceiro conde, Jorge Salema, não tivera outros filhos.
 
A residência original dos Condes de Avilez era no seu solar em [[Portalegre]] embora, após o casamento do segundo conde de Avilez em 1841 com Maria Francisca Salema de Aboim Vilalobos, herdeira de vários vínculos em [[Santiago do Cacém]] (nomeadamente do morgadio dos Raposos, de que foi último administrador [[José Joaquim Salema de Andrade Guerreiro de Aboim]]) tenham residido principalmente naquela localidade até à morte do quarto conde e a consequente extinção da linha varonil primogénita.