Vasco Martins (músico): diferenças entre revisões

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'''Vasco Martins''' (nascido em [[Queluz (cidade)|Queluz]], [[Portugal]], em [[1956]]<ref>[http://www.sudplanete.net/pays.php?menu=pers&no=10983 Sudplanete, diversité culturelle]</ref>) é um músico e compositor [[Cabo Verde|cabo-verdiano]]. Reside actualmente em [[Calhau (Cabo Verde)|Calhau]], Cabo Verde.
 
Dentro do panorama musical cabo-verdiano, Vasco Martins pode ser considerado como único. Compositor que nega rotulações, pode ser considerado como [[Música clássica|músico clássico]]<ref>[http://www.asemana.cv/article.php3?id_article=9188&var_recherche=nomeada A Semana online - Entrevista a Vasco Martins]</ref> devido às suas incursões em música para orquestra sinfónica, mas pode ser também considerado como [[New age|músico new age]]<ref>[http://fmstereo.awardspace.com/Entrevistas/Entrevistas_CarlosMartinsVascoMartins.htm Entrevista a Carlos Martins & Vasco Martins]</ref> devido a composições
de carácter instrumental, sobretudo utilizando [[sintetizador]]es, mas quer num caso quer noutro, sempre se inspirando na [[Música de Cabo Verde|música tradicional cabo-verdiana]], mas também na música oriental e outras culturas; além disso é músico de Jazz.
 
Autodidacta, começa os seus estudos em [[1974]]. Ingressa o grupo musical Colá, em [[1976]] mas segue depois para Portugal e seguidamente para [[França]] para prosseguir a sua formação musical. Em [[1979]] grava o seu primeiro LP. De regresso a Cabo Verde é aí que cria a maior parte da sua obra como compositor e instrumentista, mas também como musicólogo e produtor. Quando regressou ao país em 1984, começa a fazer o trabalho de pesquisa e recolha da música tradicional. Vinculado no IPC, dedica-se sobretudo ao estudo da Morna. A partir de 1999 generalizou este projeto, o qual intitulou ‘Cabo Verde ressonâncias’: não só a música tradicional, mas os sons de Cabo-Verde e o trabalho criativo baseado nas pesquisas. Algumas obras sinfónicas, como as Sinfonia nº1, nº2 e nº3, foram baseadas nessas pesquisas.
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Interessa-se pela ecologia e naturalismo do Arquipélago de Cabo-Verde, promove o Monte Verde, na ilha de S.Vicente, como um local sagrado (a sua Sinfonia nº 6 intitula-se ‘Monte Verde’), o Oceano Atlântico como a Energia Vital do Arquipélago (a sua Sinfonia nº9 intitula-se ‘Oceano Atlântico’), e observa a águia-do-mar ‘Pandion halieatus’ que considera o seu ‘totem’.
Escreveu os livros de poesia ‘Universo da ilha’, ‘Navegam os olhares com o voo do pássaro’, ‘Run Shan’ e ‘Circulo quase perfeito’ . Dedica-se também à tradução de poetas clássicos da China e poetas hayku do Japão, como à divulgação, sempre que possível, via net, de poetas cabo-verdianos.
A sua obra sinfónica já foi apresentada em França, Brasil, Colômbia, Canada, Portugal e Austrália.
 
Principais Obras
 
Sinfonia nº 1 «Equinócio», orquestra de cordas
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«Danças de Câncer», suite em 11 partes, orquestra sinfónica
«Mar azul-celesteNautilidae», orquestra sinfónica, «Quinto Mundo», ensemble
 
«Quatro notas na cidade», clarinete e orquestra de cordas (ou clássica), «Sahasrara», suite para violino e orquestra de cordas
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Guitarra clássica: Deserto subtil (1,2,3), Fantasia andaluza, Gesto flutuante, Hayku, Molto continuum, Num varanda, Preludio, Romântico, Sattva, Estudo, Triangular situations (Situações triangulares), Valsa tranquila
 
Piano: Sonata ‘A Lua ilumina as vagas’, Elemento mar, Linha azul, O sonho do elefante, Oriental melodies, Valsinha, Morna-TangoCao 1880,Verde Mazurcasuite, Amendoeira celeste
 
Quarteto de cordas: Versão para quarteto de cordas da Sinfonia 1’Equinócio’, Poetas