Redução (teoria da recursão): diferenças entre revisões

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* Transitiva : Se um conjunto A é redutível a um conjunto B e um conjunto B é redutível a um conjunto C, então A é redutível a C.
 
As noções de redutibilidade estudadas na teória da computação têm a propriedade informal de que A é reduzívelredutível a B se e somente se algum (possívelmentepossivelmente até mesmo não efetivo) procedimento de decisão para B pode ser efetivamente convertido para um procedimento de decisão para A. As diferentes relações de redutibilidade variam de métodos para métodos, que permitem ou não o uso de processos de conversão.
 
== Redutibilidade de Turing ==
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A mais fundamental noção de redutibilidade é a redutibilidade de Turing.
Um conjunto A de números naturais é Turing Redutível para um conjunto B se e somente se existe uma máquina de Turing que, quando rodando sobre B, computa a função característica de A. Equivalentemente, A é Turing reduzívelredutível para b se e somente se existe um algoritmo para computação da função característica para A, dado que o algoritmo é do tipo que responde corretamente questões do tipo "n está em B"?
 
Redutibilidade de Turing serve como uma linha divisora para outros tipos de redubitilidade porque, de acordo com a tese de Church-Turing, é o caso mais genérico de relação de redutibilidade que é efetivo. Relações de redutibilidade que implicam na redutibilidade de Turing são conhecidas com redutibilidades fortes, enquanto aquelas que relações que são implicadas pela redutibilidade de Turing são conhecidas como redutibilidades fracas. Equivalentemente, uma redutibilidade forte é uma relação em que os graus deste redutibilidade formam uma equivalência fina com os graus da redutibilidade de Turing, enquanto que redutibilidade forte é uma relação em que os graus formam uma equivalência mais grosseira.
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As redutibilidades fortes incluem:
 
* Redutibilidade um para um: A é 'um-para-um' reduzívelredutível para B se existe uma função um para um computável f com A(x) = B(f(x)) para todo x.
* Redutibilidade muitos para um: A é 'muitos-para-um' reduzívelredutível para B se existe uma função computável f com A(x) = B(f(x)) para todo x.
* Redutibilidade Tabela Verdade: A é 'tabela-verdade' reduzível para B se A é Turing reduzívelredutível para B por apenas uma (oracle) Máquina de Turing que produz uma função total relativa para "oracle".
* Redutibilidade Tabela Verdade Fraca: A é 'tabela-verdade-fraca' reduzívelredutível para B se existe uma redução de Turing de B para A e uma função recursiva com limites para uso. Mesmo que A seja 'tabela-verdade' reduzívelredutível para B, A é também 'tabela-verdade-fraca' reduzívelredutível para B.
* Redutibilidade Positiva: A é 'Positivamente' redutível para B se e somente se A é 'tabela-verdade' redutível para B de forma que um pode computar para cada x a formula consistente de átomos da forma B(0), B(1), ... uma vez que esses termos são combinados por E's e OU's, onde o E de a e b é 1 se a = 1 e b = 1 e assim em diante.
* Redutibilidade Disjuntiva: Parecido com a redução positiva com o adicional que só são permitidos OU's.
* Redutibilidade Conjuntiva: Parecido com a redução positiva com o adicional que só são permitidos E's.
* Redutibilidade Linear: Parecido com a redução positiva com o adicional que todos os átomos da forma B(n) são combinados por OU's exclusivos. Em outras palavras, A é linear reduzívelredutível para B se e somente se uma função computável computa para cada x um conjunto finito F(x) dado como uma lista explícita de números tais que x ∈ A se e somente se F(x) contém um número impar de elementos de B.
 
Muitos destes conceitos foram introduzidos por POST (1944). Post estava procurando por um conjunto recursivamente enumerável mas não recursivo para o qual o problema da parada poderia ser redutível. Como ele não conseguiu construir tal conjunto em 1944, ele trabalhou em problemas análogos para as várias redutibilidades que ele introduziu. EstasEssas redubitilidadesredutibilidades foram então produtos de muita pesquisa, e muitas relações entre eles são hoje conhecidas.
 
=== Reduções fortes na teoria da complexidade ===
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As reduções fortes listadas acima restringem a maneira no qual a informação pode ser acessada por um procedimento de decisão, mas não reduz o limite computacional disponível. Logo, se um conjunto A é decidível, então A é redutível para algum conjunto B em alguma das redutibilidades fortes listadas acima, mesmo que A não seja decidível em tempo polinomial ou exponencial. Isto é aceitável no estudo da teoria da recursão, que está interessada na teoria da computação, mas não é aceitável na teoria da complexidade computacional, que está interessada em estudar conjuntos que podem ser decididos em certos limites assintóticos de recursos (tempo).
 
A mais comum redutibilidade na teoria da complexidade é a redutibilidade para tempo polinomial. Um conjunto A é redutível aem tempo polinomial paraa um conjunto B se existe uma função deem tempo polinomial que para cada n, n está em A, se e somente se f(n) está em B. A redutibilidade é, essencialmente, um recurso-limite da versão da redutibilidade muitos-para-um.
 
== Redutibilidades mais fracas que a Redutibilidade de Turing ==