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Um dos primeiros registos de utilização de canhoneiras, foi pelos [[Espanha|espanhóis]] no terceiro assédio a [[Gibraltar]], que durou de [[1779]] a [[1783]]. Sob o comando do almirante espanhol António Barceló, foram construídas canhoneiras, que consistiam em grandes [[bote]]s a remos, sem velas, armados com um pesado canhão de 24 libras e com uma couraça que as protegia desde as [[obras mortas]] até pouco abaixo da [[linha de flutuação]].
Uma vantagem deste tipo de embarcação era o fato de que, como só tinham montado um único canhão, este podia ser bastante pesado. A outra grande vantagem era a fácil manobrabilidade das canhoneiras em águas rasas ou restritas, locais difíceis para navios maiores. Um único tiro certeiro de uma [[fragata]] destruiria uma
As canhoneiras foram empregues em várias operações durante as [[Guerras Napoleónicas|Guerras Napoleônicas]]. As canhoneiras iriam ter um papel importante na invasão de [[Inglaterra]]
===O desenvolvimento das canhoneiras===
O uso intensivo das canhoneiras ressurgiu na [[Guerra Civil Americana]], resultante do armamento de [[navio a vapor|vapores]] de rodas. Inicialmente foram transformados em canhoneiras, vapores de transporte de passageiros já existentes, mas depois foram construídos alguns vapores de rodas propositadamente como canhoneiras. Este tipo de canhoneira era, normalmente blindada e tinha montadas 12, ou mais, [[peça de artilharia|peças de artilharia]], algumas de grande calibre.
Com a generalização da propulsão a vapor, no [[século XIX]], foi construído um considerável número de pequenas embarcações
Por esta altura as canhoneiras começaram a ter várias classificações, conforme as suas
===Era moderna===
Por altura da [[Primeira Guerra Mundial]] a função das canhoneiras começou a passar a ser desempenhada pelos [[aviso]]s. Estes foram, por sua vez, substituídos pelas [[corveta]]s e [[fragata]]s, durante a [[Segunda Guerra Mundial]].
No entanto, algumas marinhas, continuaram a classificar como canhoneiras alguns dos seus [[navio-patrulha|navios-patrulha]]. Durante a Segunda Guerra Mundial, a [[Marinha dos EUA]] classificava como ''patrol gunboats'' (PG - canhoneiras de patrulha) os seus [[navio de escolta|navios de escolta]] de cerca de 1000 t de deslocamento, incluindo-se, nestes, as corvetas de fabrico britânico e canadiano, da Classe Flower, que tinha ao seu serviço. Já durante a [[Guerra do
==Canhoneiras na Marinha Portuguesa==
A necessidade de manter uma presença naval nos diversos territórios do vasto [[Império Português]], levou a [[Marinha Portuguesa]] a aumentar ao seu efetivo um elevado número de canhoneiras, na segunda metade do [[século XIX]]. As canhoneiras portuguesas eram navios
Além das canhoneiras de mar alto, a Marinha Portuguesa integrou também canhoneiras fluviais - classificadas como '''lanchas-canhoneiras''' - para atuarem, sobretudo nos rios dos territórios
As canhoneiras e lanchas-canhoneiras
Na década de 1930 as canhoneiras começaram a ser substituídas pelos [[aviso|avisos coloniais]]. No entanto, algumas mantiveram-se ao serviço até depois da Segunda Guerra Mundial.
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