Teatro Lucinda: diferenças entre revisões
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Tendência naturalista ao invés de realista. |
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Foi inaugurado em 26 de junho de 1880 por [[Furtado Coelho]],<ref>Faria, João Robert. ''A Recepção de Zola e do Naturalismo nos Palcos Brasileiros''. Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo, s/d., p. 2</ref> esposo da famosa atriz portuguesa [[Lucinda Simões]], e batizado em sua homenagem. Sua capacidade era de cerca de 650 lugares, distribuídos em 13 camarotes, 306 cadeiras na plateia, 96 lugares nas galerias nobres e 200 nas gerais.<ref name="Taveira">Taveira, Leonardo Mesquita. ''A música no teatro de revista como ferramenta didática no ensino do canto em português: uma sugestão pedagógica''. TCC de Educação Artística – Licenciatura Plena com habilitação em Música. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. 2006, p. 15</ref> O edifício era despretensioso e pouco se parecia com um teatro convencional. Sua entrada era estreita e inconspícua, e conduzia, através de um comprido jardim povoado de botequins e barracas, até a plateia. O interior, porém, tinha elegância. Na altura dos camarotes, pelo lado de fora, corria uma varanda aberta, com mesas e cadeiras.<ref>[http://www.ctac.gov.br/centrohistorico/TeatroXPeriodo.asp?cod=113&cdP=17 Theatro Lucinda]. Teatros do Centro Histórico do Rio de Janeiro - Centro de Pesquisa e Informação de Assuntos Educacionais, Fundação MUDES</ref>
Furtado se notabilizou como empresário dinâmico e grande ator, sendo um dos pioneiros na introdução de uma tendência
Em junho de 1885 o imperador [[Dom Pedro II]] e a imperatriz [[Teresa Cristina]] deram a graça de sua presença assistindo a uma "Festa Artística" organizada pela companhia de Furtado, descrita por [[Artur Azevedo]]: "Bonita sala, palavra de honra! Convidados escolhidos a dedo. A alta sociedade perfeitamente representada. Suas Majestades no seu camarote, acompanhadas dos respectivos semanários, do médico do paço e da indefectível dama de honor". Na temporada de 1886 foram contratados como residentes da Corte. Neste período, várias outras companhias deram temporadas no Lucinda.<ref>Silva (2011a), pp. 57-58; 62; 83; 90; 175-176; 397</ref>
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