Leonid Martinov: diferenças entre revisões

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Em 17 março de 1932 ainda, o poeta foi preso no episódio conhecido como o das “Brigadas siberianas (Сибирской бригады)” ou dos “poetas siberianos” (сибирских поэтов), viveu três anos de exílio no norte da Rússia. O processo de número 122613 levou a prisão Martinov e vários os autores participantes do seu grupo literário “Памир” (Pamir), acusado de promover propaganda contra-revolucionária e anti-soviética, sendo declarado uma organização ilegal <ref>Povartsov S. Vakansiya poeta (Vaga de poeta). Syn Giperborei. Kniga o poete. Оmsk, 1997. </ref> <ref>Kunyayev S. Ogon' pod peplom. Delo «sibirskoy brigady» (Fogo sobre cinzas, sobre o caso das Brigadas siberianas). Nash sovremennik. 1992. № 7. </ref>. Apesar disto, em 1937 alcança alguma repercussão com “Правдивая история об Увенькае”, publicado em uma revista, tratando do tema do passado histórico da Sibéria. Outros membros do grupo, foram presos novamente naquele ano, havendo um deles sido baleado e outro morto no campo de prisioneiros.
 
Em 1939, consegue publicar seu primeiro livro de poemas, e mais dois publicou até 1945. A crítica do pós-[[II Guerra Mundial|guerra]], no entanto, foi dura com o poeta, acusando-o de apolítico e atemporal, o que não era aceito pelos padrões culturais oficiais do stalinismo, e LermontovMartinov não publicaria nada nos próximos dez anos. Então, após 1946, seus poemas não foram mais publicados de forma alguma. <ref>[http://bsk.nios.ru/content/martynov-leonid-nikolaevich YEGOGorshenin, A. LUKOMOR'Ye'IEGO LUKOMORIE (PoeticheskiyPoeticheskii Gerkules Leonida Martinova)''. Página visualizada em 07/09/2014.]</ref>.
 
A partir de 1955, após a morte de [[Josef Stalin|Stalin]], o poeta passa a publicar mais e começa a se tornar conhecido pelo grande público, tendo sua reabilitação se iniciado a partir de um artigo de [[Iliá Selvínski]] em 1954.