Moacir Werneck de Castro: diferenças entre revisões
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Itens de formatação e frases mal construídas. |
Pontuação. |
||
Linha 2:
'''Moacir Werneck de Castro''' ([[Barra Mansa]], [[1915]] -- [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], [[25 de novembro]] de [[2010]]) foi um [[jornalista]], [[escritor]] e [[tradutor]] [[brasil]]eiro.
Neto, por parte de pai, do Visconde de Arcozelo, Joaquim Teixeira de Castro, e bisneto, por parte de mãe, do Barão de Pati do Alferes, Francisco Peixoto de Lacerda Werneck, que fizeram fortunas no tempo do Império, Moacir viveu na infância a experiência
No Rio, nos anos seguintes, aproximou-se do primo, Carlos Frederico Werneck de Lacerda, um ano mais velho, filho de sua tia, Olga Caminhoá Werneck, e de Maurício de Lacerda; juntos cursaram a Faculdade de Direito da Universidade do Rio de Janeiro, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro (entre 1937 e 1965, Universidade do Brasil), participaram do movimento socialista e trabalharam, em 1938
Em outubro de 1934, Moacir Werneck foi preso pela primeira vez quando, aos 19 anos, acompanhava para o '''Jornal do Povo''', de Aparício Torelly, uma assembleia sindical de trabalhadores; só o libertaram por interferência de Herbert Moses, presidente da Associação Brasileira de Imprensa, acionado pelo irmão Luís Werneck de Castro, que era advogado.<ref>http://www.abi.org.br/abi-celebra-moacir-werneck-de-castro/</ref> Dias depois, esse jornal, de circulação efêmera mas que teve grande repercussão, foi empastelado por oficiais de Marinha, como reação a reportagens de Adão Pereira Nunes sobre o episódio da Revolta da Chibata, em que marinheiros
Foi também em 1935 que Moacir participou em Paris do Encontro Mundial da Juventude contra a Guerra e o Fascismo e, em seguida, viajou para Berlim, onde seu pai estudara. Lá foi agredido por um grupo de militantes da juventude nazista e só escapou por causa de seu passaporte brasileiro e do pouco de alemão que aprendera na infância, em Blumenau.<ref>o episódio é relatado em CASTRO, Moacir Werneck de. '''Europa, 1935 – Uma Aventura da Juventude'''. Rio de Janeiro,Record, 2000.</ref>
Linha 13:
<ref>http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrissima/il0606201004.htm</ref> Ainda no PCB, fundou , com Jorge Amado e Oscar Niemeyer, a revista '''Paratodos – Quinzenário da Cultura Brasileira''', que circulou entre 1955 e 1957.
Em 1957, Moacir Werneck de Castro assumiu o cargo de redator-chefe de '''Ultima Hora''', jornal (fundado em 1951) que apoiou os governos trabalhistas de Getúlio Vargas e João Goulart e resistiu à pressão dos governos militares até que o título foi vendido à Folha da Manhã S.A., de São Paulo, em 1971. De 1972 a 1987, foi assessor editoral da '''Encyclopedia Britannica''', participou da elaboração da '''Enciclopédia Mirador Internacional'''. Junto com Antônio Houaiss, fez a revisão crítica dos originais do '''Dicionário de Ciências Sociais''' da Unesco, publicado no Brasil pela Fundação Getúlio Vargas, em 1986. Colaborou, por muitos anos, a partir de 1975, com artigos semanais no '''Jornal do Brasil'''. Mais articulista do que repórter,
Entre os livros que escreveu, nenhum de ficção, destacam-se (a) os biográficos '''O Libertador – A vida de Simon Bolívar''' (1973); '''O Sábio e a Floresta''' (1992), sobre o eminente naturalista Fritz Muller, que viveu em Santa Catarina no Século XIX; e '''Missão na Selva''' (1994), sobre o engenheiro Emil Odebrechet, também pioneiro na colonização alemã do Sul do Brasil; (b) os autobiográficos '''Europa 1935 – Uma Aventura de Juventude''' (2000); '''Mário de Andrade – Exílio no Rio''' (1989), contando o período em que conviveu com o autor de Macunaima, entre 1938 e 1941; '''No tempo dos barões''' (1992), com a irmã, Maria Werneck de Castro; e '''A Ultima Hora do Tempo de Samuel Wainer''' (1993)
Publicou ainda '''A máscara do Tempo – Visões da Era Global''' (1996); '''A ponte dos suspiros''', coletânea de artigos (1990); '''Dois caminhos da revolução africana''' (2003); e, como organizador, '''Natureza viva: memória, carreira e vida de uma pioneira do desenho científico no Brasil '''(2004). Traduziu, sempre das línguas originais, Testemunha e participante ativo da vida política e cultural em seu tempo,
{{Referências}}
|