Manuel da Silva Coutinho: diferenças entre revisões

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De facto a situação em Angra, não obstante o desbarate de D. [[Pedro de Valdez]] na [[batalha da Salga]] e as enérgicas ferocidades de Ciprião na carnificina dos espanhóis, era muito grave, vivendo-se um clima de suspeição generalizada, com constantes boatos de traição. A perseguição aos suspeitos de parcialidade a favor de Filipe II, verdadeira ou imaginada, associada ao medo de uma invasão iminente por parte das poderosas forças de Castela que estavam estacionadas em São Miguel, tinha quebrado definitivamente a unidade em torno da causa de D. António, e tornava cada vez mais difícil a tarefa do [[corregedor]].
 
===OA acção nos Açores===
Em Fevereiro de [[1582]] desembarcou em Angra o conde de Torres Vedras. Enquanto se lhe preparava o palácio de D. [[Cristóvão de Moura]], residiu no [[Convento de São Francisco (Angra do Heroísmo)|convento de S. Francisco de Angra]]. Tinha grande equipagem: vinte a vinte e cinco cavalos, um aparato real, com escolta de ingleses e franceses. Estava no vigor da vida; teria quarenta anos; ''muito caroável de mulheres e folguedos, muito namorado'', diz a ''Relação'' de 1611 trasladada por [[Francisco Ferreira Drummond]] nos ''Anais da Ilha Terceira''.