Tradições académicas: diferenças entre revisões

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Existem, contudo, outras expressão de Tradição Académica, como sucede com as Tunas, os Coros Universitários, os grupos dramáticos, as orquestras académicas, os grupos de fado e o próprio fado de Coimbra. São expressão dessa tradição e cultura académicas, da sua diversidade e múltiplas formas de operacionalização da vivência da cidadania académica.
 
==Tradição AadémicaAcadémica e Praxe==
[[Ficheiro:Praxe.jpg|thumb|200px|Praxe na [[Universidade do Minho]].]]
Existe, actualmente, a ideia errada de que Tradição e Praxe são o mesmo, muito por fruto daquilo a que António Nunes (2003) apelida de ''esforço praxizador'', ou seja a tentativa de apropriação sinedocal (em que se toma a parte pelo todo). Na verdade a Praxe é tão somente um conjunto de regras que regulam o modo de ser, estar e agir em alguns do supra-citados eventos ou expressões, passando tal, muitas vezes, pela etiqueta ligada ao correcto e adequado uso do traje académico nesses momentos. A Praxe não é nada mais, pois, do que a lei que regula as relações, o protocolo, a etiqueta a observar, seja no modus procendi dessas actividades (serenata, imposição de insígnias....), assim como as relações hierárquicas dos membros da comunidade. A Praxe define como se traja e deve estar na Serenata Monumental, mas a Serenata em si, os grupos de fado e seu repertório, não estão sob alçada da Praxe, nem são Praxe. Como refere António Nunes,''Especificando melhor, são praxe as normas que regulamentam a boa exercitação cíclica destas tradições, mas estas instituições costumeiras não são praxe em sentido estrito''.