Corpo de Voluntários Realistas: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Mudei alguns erros históricos, como chamar absolutismo à monarquia tradicional portuguesa, que nunca foi absolutista.
Linha 61:
|internet=
}}
O '''Corpo de Voluntários Realistas''' foi uma organização miliciana portuguesa criada por [[D. Miguel I]] para defender a Monarquia Tradicional Portuguesa contra o regimeLiberalismo Franco-Maçon, trazido pelo ex-Imperador Pedro I do Brasil, que havia sido forçado a abdicar no seu filho, pelo estadista José Bonifácio, acusado de excesso de absolutistaautoritarismo. O Corpo foi criado por Decreto de [[26 de Maio]] de [[1828]] na sequência da revolta liberal ocorrida no [[Porto]], sendo nomeado seu comandante, [[Nuno Caetano Álvares Pereira de Melo, 6.º Duque de Cadaval|D. Nuno Caetano Álvares Pereira de Melo]], [[Duque do Cadaval|6º duque do Cadaval]].
 
No exército [[miguelista]], o Corpo de Voluntários Realistas era um escalão de elite das [[Tropas Auxiliares e Milícias de Portugal|Milícias do Reino]], ao contrário daquelas, constituído apenas por voluntários especialmente seleccionados de entre os apoiantes da causa [[absolutista]]Realista. Inicialmente previu-se que o Corpo apenas seria constituído por duas [[brigada (militar)|brigada]]s estacionadas em [[Lisboa]], cada uma com dois [[batalhão|batalhões]]. Posteriormente, perante uma alargada oferta de voluntários, foram criados batalhões por todo o país.
 
O Corpo de Voluntários Realistas tomou parte activa nas [[Guerras Liberais]] sobretudo quando os confrontos se generalizaram a todo o país. Mesmo depois de terminada a guerra civil, alguns membros do Corpo continuaram a lutar sob a forma de [[guerrilha]] contra o regime liberal.