Filosofia Portuguesa: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 1:
'''Filosofia Portuguesa''' é o termo que designa o movimento iniciado por [[Álvaro Ribeiro (filósofo)|Álvaro Ribeiro]] com a publicação em 1943 do opúsculo ''O Problema da Filosofia Portuguesa'', editado por [[Eduardo Salgueiro]], seu colega do [[movimento da Renovação Democrática]]<ref>[http://maltez.info/ Res publica, José Adelino Maltez, Tópicos Político-Jurídicos, 12-04-2009]</ref>. Não se trata de uma designação genérica para definir a filosofia em Portugal, mas sim de um movimento filosófico particular, com origem na denominada '''Escola do Porto''' (ou ''Escola Portuense'') e por isso inspirado no pensamento filosófico de [[Leonardo Coimbra]], [[Sampaio Bruno]], [[ Pedro de Amorim Viana]], [[Delfim Santos]], entre outros. Isto com sementes lançadas pela revista [[A Águia]], de [[Teixeira de Pascoaes]], e pelo movimento da [[Renascença Portuguesa]]<ref>[http://maltez.info/ Res publica, José Adelino Maltez, Tópicos Político-Jurídicos, 12-04-2009]</ref>.
 
Fortemente influenciado por [[Leonardo Coimbra]] e motivado pelo enceramento da [[Faculdade de Letras do Porto]] (1931), [[Álvaro Ribeiro (filósofo)|Álvaro Ribeiro]] cria em Lisboa, com [[José Marinho]], o denominado ''Grupo da Filosofia Portuguesa'', de que fizeram parte nomes como [[António Quadros]], [[António Braz Teixeira]], [[Afonso Botelho]], [[Josué Pinharanda Gomes]], [[Orlando Vitorino]], [[António Telmo]], [[Dalila Pereira da Costa]], Paulo Samuel, etc.
 
O encontro em redor dos mestres (Ribeiro e Marinho) deu origem a um dos períodos mais fecundos da história da filosofia em Portugal, nomeadamente no que diz respeito ao debate em torno do problema das filosofias nacionais, à reflexão profunda e antipositivista acerca do sistema educativo português, desde a escola à Universidade, etc.