Emílio, ou Da Educação: diferenças entre revisões

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[[Ficheiro:EmileTitle.jpeg|thumb|Capa da primeira edição do ''Emílio''.]]
 
'''''Emílio, ou Da Educação''''' é uma obra [[Filosofia|filosófica]] sobre a natureza do [[homem]], escrita por [[Jean-Jacques Rousseau]] em [[1762]], que disse “Emílio foi o melhor e mais importante de todas minhas obras,”<ref>Rousseau, Jean-Jacques. ''Confesiones'' ("Confissões"). Alianza Editorial, 1997, ISBN 84-206-0835-1</ref> aborda temas políticos e filosóficos referentes à relação do indivíduo com a sociedade, particularmente explica como o indivíduo pode conservar sua bondade natural (Rousseau sustenta que o homem é bom por natureza), enquanto participa de uma sociedade inevitavelmente corrupta. No ''Emílio'', Rousseau propõe, mediante a descrição do homem, um sistema educativo que permita ao “homem natural” conviver com essa sociedade corrupta.<ref>Boyd, William. ''The Educational Theory of Jean Jacques Rousseau''. Londres: Longmans, Green and Co. (1911), 127.</ref> Rousseau acompanha o tratado de uma história romanceada do jovem Emílio e seu tutor, para ilustrar como se deve educar ao cidadão ideal. No entanto, Emílio não é um guia detalhado, ainda sim inclui alguns conselhos sobre como educar as crianças.<ref>Rousseau, respondendo frustrado ao que considerava uma grave má interpretação da obra, escreveu em Cartas da montanha: “Il s’sagit d’un nouveau système d’èducation dont j’offre le plan à l’examen des sages, et non pas d’une méthode pour les pères et les mères, à laquelle je n’ai jamais songé.” (se trata de um Novo sistema educativo onde ofereço um plano para ser avaliado pelos especialistas no assunto, e não de um método para os pais e mães, algo que nunca havia pensado.”) Peter Jimack, ''Rousseau: Emile''. Londres, editorial Grant and Cutler, Ltd. (1983), 47.</ref> Hoje se considera o primeiro tratado sobre filosofía da educação no mundo ocidental.