Zina Aita: diferenças entre revisões

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notas sobre a trajetória da artista
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Fixou-se em [[Florença]] onde estudou com [[Galileo Chini]]. Com esse conhecido mestre aprendeu e adquiriu especial pendor para as artes decorativas.
 
Em seguida, retorna ao Brasil e trava conhecimento e amizade com vários intelectuais e artistas tais como Graça Aranha, [[Ronald de Carvalho]], [[Manuel Bandeira]], [[Oswald de Andrade]], di Cavalcanti e através deles, com [[Tarsila do Amaral]] e [[Anita Malfatti]].
 
De qualquer forma, o movimento estava instalado em [[São Paulo]] e culminaria na organização de três festivais, a 13, 15 e 17 de fevereiro do ano de [[1922]], durante os quais realizaram-se conferências, foram lidos [[poemas]] e trechos em prosa, foram executadas peças de [[música clássica]] e no saguão do [[Teatro Municipal de São Paulo]], onde tiveram lugar esses festivais, foram expostos desenhos, pinturas e obras de [[arquitetura]]. A esse movimento deu-se o nome de [[Semana de Arte Moderna de 1922]]. Não se tratava de um movimento revolucionário com a intenção de quebrar os padrões então vigentes. A Semana, na realidade, nasceu sob a iniciativa de artistas do Rio e São Paulo e o patrocínio de conhecidos nomes da alta burguesia paulistana e tinha por finalidade a renovação do ambiente artístico e cultural e sacudir a cidade do marasmo em que vivia. VindaNo doentanto, Rioinsatisfeita decom JaneiroBelo Horizonte, delaa participouartista Zinanão Aitaencontra comoambiente artistaem plásticaSão Paulo, mudando-se para o Rio de Janeiro.
Sob influência desses amigos, em [[1922]], participa da [[Semana de Arte Moderna]]. Essa Semana não traduz o início das manifestações de arte moderna no Brasil. Podemos dividir essas manifestações como anteriores e posteriores à Semana. A principal delas foi a exposição de [[Anita Malfatti]], realizada em São Paulo em 1917. A mostra gerou grande polêmica e opiniões pró e contra principalmente partidas de [[Monteiro Lobato]] de um lado, e de [[Oswald de Andrade]] de outro.
 
De qualquer forma, o movimento estava instalado em [[São Paulo]] e culminaria na organização de três festivais, a 13, 15 e 17 de fevereiro do ano de [[1922]], durante os quais realizaram-se conferências, foram lidos [[poemas]] e trechos em prosa, foram executadas peças de [[música clássica]] e no saguão do [[Teatro Municipal de São Paulo]], onde tiveram lugar esses festivais, foram expostos desenhos, pinturas e obras de [[arquitetura]]. A esse movimento deu-se o nome de [[Semana de Arte Moderna de 1922]]. Não se tratava de um movimento revolucionário com a intenção de quebrar os padrões então vigentes. A Semana, na realidade, nasceu sob o patrocínio de conhecidos nomes da alta burguesia paulistana e tinha por finalidade a renovação do ambiente artístico e cultural e sacudir a cidade do marasmo em que vivia. Vinda do Rio de Janeiro, dela participou Zina Aita como artista plástica.
 
=={{Ver também}}==
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Quando expôs em 1922 em São Paulo, a artista manipulava uma pintura altamente estilizada, dentro do espírito Art Dèco, se bem que com reminiscências do Art Noveau e mesmo impressionistas.
Trocando mais tarde, e cada vez mais, a pintura pelas artes industriais - chegou a se tornar na Itália importante ceramista, com intensa participação em diversas coletivas de monta, nas quais obteve inclusive prêmios.
Sua importância, na arte brasileira, é antes de tudo histórica, sendo muito pouco o que dela aqui restou em museus e coleções, destacando-se obras no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo e na Coleção Mário de Andrade, do Instituto de Estudos Brasileiros da mesma Universidade. Em 2014, participou da exposição Tarsila e Mulheres Modernas do Rio no MAR (Museu de Arte do Rio), com a tela Os calceteiros.
 
[[Categoria:Naturais de Belo Horizonte]]