Um exemplo de divergência morfológica intra-específicaintraespecífica em ecótonos acontece no continente africano, em [[Camarões]], com a ave [[Andropadus virens]] Cassin <ref name="ref4" />. Esta espécie vive tanto nas savanas africanas quanto em florestais tropicais e ainda na vasta área de ecótono (mais de 1000k de largura) entre estes dois hábitats <ref name="ref4" />. Comparativamente às populações da floresta tropical, as populações do ecótono têm maior envergadura de asa <ref name="ref4" />. Isto pode ser explicado porque A. virens necessita de uma eficiência aerodinâmica melhor em ambientes abertos para fuga de predadores <ref name="ref4" />. A diferença significativa da profundidade do bico reflete nos recursos alimentícios locais <ref name="ref4" />. Divergências só poderão ocorrer em ecótonos de grandes dimensões <ref name="ref4" />.
Fragmentos da floresta tropical no ecótono apresentam menor precipitação anual do que a região florestal mais central <ref name="ref4" />. Além disso, sofrem maior experiência de "flutuações anuais" em variáveis do ambiente <ref name="ref4" />.
