Fitoalexinas: diferenças entre revisões

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As fitoalexinas não devem ser confundidas com os compostos que já estão disponíveis na planta para defesa de seus predadores, já que são produzidas como resposta ao ataque de microorganismos e não são observadas em porções sãs do vegetal. Foi verificado entretanto que, contrariamente ao conceito original proposto por Müller & Börger, além dos microorganismos, alguns fatores abióticos podem desencadear esta reação, tais como a radiação [[ultravioleta]], a presença de [[metal pesado|metais pesados]], choque de temperatura ou a ruptura mecânica dos tecidos, e que nem sempre os compostos produzidos possuem atividade antimicrobiana.
 
É essencial diferenciar as fitoalexinas dos chamados compostos defensivos constitutivos (ou pré-infeccionais) dos vegetais, que as plantas mantêm sempre à disposição, acumulados em gânglios, glândulas ou vacúolos. As fitoalexinas, ao contrário, são produzidas apenas na ocasião e no local da infecção, e refresentamrepresentam para a planta uma forma mais simples e econômica de defesa do ponto de vista energético, o que não significa que as plantas que produzem fitoalexinas possam prescindir de defensivos constitutivos.
O sinal de partida para a produção das fitoalexinas é fornecido pelos chamados [[elicitador]]es (entre os quais substâncias da parede celular do microorganismo agressor enzimaticamente retiradas), que se ligam a receptores e, através de uma complexa cascata de sinais, transmitem a informação ao núcleo celular. Entre os elicitadores reconhecidos pelas plantas estão [[polissacarídeo]]s e [[proteína]]s e [[glicoproteína]]s de fungos e bactérias.