Civilização da Europa Antiga: diferenças entre revisões

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O sistema de símbolos dessa sociedade matrística incluía deusas e também deuses, indicando uma colaboração entre homens e mulheres, e não uma dominação pelas mulheres. As deusas eram criativas, as partes do corpo feminino representadas eram as partes criativas: seios, barriga, nádegas. Desde 35000 a.C. existe esse tipo de representação, que os primeiros arqueólogos, no século XIX, confundiram com cultos masculinos de fertilidade ou com pornografia.<ref>[http://web.archive.org/web/19990221124129/www.levity.com/mavericks/gimbut.htm Interview with Marija Gimbutas]</ref>. As deusas ocupam um lugar mais importante, mas têm sua contrapartida masculina, como A Senhora dos Animais e O Senhor dos Animais em [[Çatalhüyük]] ([[Anatólia]], sétimo milênio a.C.). A deusa é a representação da natureza, tem tanto o aspecto da vida quanto o da morte. É a senhora do tempo cíclico, a doadora e organizadora da vida, que não pode crescer indefinidamente.
O templo era um centro da vida diária, os artefatos mais belos eram produzidos para ele. Há vários tipos de deusas representadas, mas não é possível concluir se são deusas diferentes ou atributos diferentes da deusa. Desde o [[Paleolítico]] tardio há deusas dedebn ghn fx ngujftyjuyk seios e nádegas fartos, a deusa-pássaro e a deusa-serpente. Mas na [[Civilização Minoica]] a deusa tende a ser uma só. A existência desementes de papoula nas aldeias neolíticas indica um possível uso ritual de substâncias psicoativas, como persistiu nos [[mistérios de Elêusis]].
 
Entre os mitos de criação desta civilização está o da origem do mundo pela ave aquática e o ovo cósmico: a ave está carregando o ovo do mundo, que se quebra em dois, originando a terra e o céu.