Anticomunismo: diferenças entre revisões

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=== Anticomunismo de extrema-direita ===
 
[[Imagem:WhiteArmyPropagandaPosterOfTrotsky.jpg|thumb|230px|direita|Propaganda do [[Exército Branco]], braço armado do [[Movimento Branco]], durante a [[Guerra Civil Russa]]. Mostra o criador do [[Exército Vermelho]], [[Leon Trotsky]], como um gigantesco [[demônio]] e [[soldado]]s [[chineses]] (abaixo, com uniformes azuis e dourados, usando tranças) numerosos no Exército Vermelho, executando um prisioneiro e amontoando ossos humanos (''ver: [[Terror Vermelho]]'').]]
O anticomunismo era uma das bandeiras dos movimentos e regimes [[fascistas]], sendo estes vistos muitas vezes como uma reação ao crescimento dos movimentos socialistas e comunistas.<ref>Walter Laqueur. Fascism - a reader's guide: analyses, interpretations, bibliography. Berkeley and Los Angeles, California, USA: University of California Press, 1976. pp. 16-17</ref>
 
O anticomunismo era uma das bandeiras dos movimentos e regimes [[fascistasnazifascismo|nazifascistas]], sendo estes vistos muitas vezes como uma reação ao crescimento dos movimentos socialistas e comunistas.<ref>Walter Laqueur. Fascism - a reader's guide: analyses, interpretations, bibliography. Berkeley and Los Angeles, California, USA: University of California Press, 1976. pp. 16-17</ref>
Os [[Fascismo|fascistas]] justificavam seu anticomunismo como uma forma de defender a propriedade privada, a religião, o [[nacionalismo]] e a ordem social contra o [[internacionalismo]], o [[ateísmo]] e a [[Socialização (economia)|socialização]] dos [[meios de produção]], defendidas pelos movimentos e teorias socialistas. O líder dos [[Nazismo|nazistas]] alemães, [[Adolf Hitler]], alegava ainda que havia uma [[Conspiração judaico-maçônico-comunista internacional|conspiração judaico-marxista internacional]], e atribuía aos [[judeu]]s tanto o [[marxismo]] dos partidos comunistas, socialistas e social-democratas, quanto o [[liberalismo]]. O anticomunismo de Hitler, portanto, mesclava-se com o preconceito [[antissemitismo|antissemita]] e [[Racismo|racista]]:
 
Os [[Fascismo|fascistas]] justificavam seu anticomunismo como uma forma de defender a propriedade privada, a religião, o [[nacionalismo]] e a ordem social contra o [[internacionalismo]], o [[ateísmo]] e a [[Socialização (economia)|socialização]] dos [[meios de produção]], defendidas pelos movimentos e teorias socialistas. O ''[[Führer]]'' (líder) dos [[Nazismo|nazistas]] alemães, [[Adolf Hitler]], alegava ainda que havia uma [[Conspiração judaico-maçônico-comunista internacional|conspiração judaico-marxista internacional]], e atribuía aos [[judeu]]s tanto o [[marxismo]] dos partidos comunistas, socialistas e social-democratas, quanto o [[liberalismo]]. Tais acusações, de [[conspiração]]/[[traição]] judaica contra o [[Império Alemão]], surgiram após a [[I Guerra Mundial]], tornaram-se populares e conhecidas como ''Dolchstoßlegende'' ("[[lenda da punhalada pelas costas]]"). O anticomunismo de Hitler, portanto, mesclava-se com o preconceito [[antissemitismo|antissemita]], [[Antijudaísmo|antijudeu]] e [[Racismo|racista]]:
 
{{Cquote|''A doutrina judaica do marxismo repele o princípio aristocrático na natureza. Contra o privilégio eterno do poder e da força do indivíduo levanta o poder das massas e o peso-morto do número. Nega o valor do indivíduo, combate a importância das ''[[nacionalidade]]s'' e das ''[[raças humanas|raças]],'' anulando assim na ''[[humanidade]]'' a razão de sua existência e de sua ''[[cultura]].'' Por essa maneira de encarar o ''[[universo]],'' conduziria a humanidade a abandonar qualquer noção de ordem. E como nesse grande organismo, só o caos poderia resultar da aplicação desses princípios, a ruína seria o desfecho final para todos os habitantes da'' Terra.<ref>[http://pensador.uol.com.br/frase/NjE4NjU5/ Pensador] - [[Adolf Hitler]] - [[Mein Kampf]]: A doutrina judaica do marxismo repele o princípio aristocrático na natureza.</ref>}}
 
Com a chegada de Hitler ao poder, em [[1933]], os militantes[[militante]]s deda [[esquerda política]] (comunistas, socialistas, [[anarquista]]s e social-democratas) foram duramente reprimidos, muitos deles presos, torturados e [[Escravidão|escravizados]] nos [[campos de concentração]]. No [[Brasil]], o [[integralismo]] adotou as práticas do fascismo europeu, incluindo o seu anticomunismo.
 
Apesar das aparentes incompatibilidades, estudiosos apontam semelhanças entre nazismo e comunismo <ref name="The Soviet Story 2/9">[http://wn.com/the_soviet_story_legendado World News] - The Soviet Story 2/9 {{en}} legendado {{pt}}. Acessado em 17/12/2015.</ref> e alguns classificam o nazifascismo como uma [[ideologia]] de esquerda <ref>[[Instituto Ludwig von Mises Brasil]] - [http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=98 Por que o nazismo era socialismo e por que o socialismo é totalitário.] George Reisman, 24 de Fevereiro de 2014, acessado em 17/12/2015.</ref> (''ver: [[Comparação entre nazismo e stalinismo]]'' e ''[[Dia da Fita Preta]]''). A [[historiador]]a especializada em [[história da União Soviética|história soviética]], [[Françoise Thom]], afirma que o comunismo baseia-se numa falsa [[sociologia]], enquanto o [[nazismo]] baseia-se numa falsa [[biologia]] e que, apesar disto, tanto comunistas quanto nazistas <ref>''World Fascism: A Historical Encyclopedia, Volume 1.'' Autor: [[Cyprian Blamires]]. ABC-CLIO, 2006, pág. 93, {{en}} ISBN 9781576079409 Adicionado em 17/12/2015.</ref> pretendiam criar o "novo homem" <ref name="The Soviet Story 2/9"/> (''ver: [[Homo sovieticus]]'' e ''[[Novo homem soviético]]''). Após a assinatura do [[Pacto Molotov-Ribbentrop]], a [[URSS]] chegou a [[Negociações sobre a adesão da União Soviética ao Eixo|negociar sua adesão]] ao [[potências do Eixo|Eixo]].
 
Após a derrota do [[III Reich]], no contexto da [[Guerra Fria]], o governo dos [[Estados Unidos]] adotou uma [[política externa]] de apoio a movimentos e regimes de [[extrema-direita]], considerados aliados na luta contra o "comunismo ateu internacional". Para justificar essas medidas, foi elaborada a [[Doutrina de Segurança Nacional]], ensinada na [[Escola das Américas]] a [[militar]]es [[América latina|latino-americanos]], e reelaborada, no [[Brasil]], por [[Golbery do Couto e Silva]] (''ver: [[Ações da KGB no Brasil]]''). Uma das consequências dessa política foi a [[Operação Condor]], programa multinacional secreto de extermínio da esquerda [[latino-americana]], elaborado pelas [[ditaduras militares]] [[América do Sul|sul-americanas]] em parceria com o governo estadunidense.<ref>[http://resistir.info/eua/operacao_condor.html Resistir] - As sequelas da Operação Condor.</ref> <ref>[http://www.sumarios.org/sites/default/files/pdfs/65109_7371.PDF Sumários.org]</ref> Iniciada em [[1975]], a Operação Condor foi a resposta dos regimes autoritários latino-americanos às ações da OLAS ([[Organização Latino-Americana de Solidariedade]]) que, criada em [[Cuba]] em [[1962]], promovia a luta armada esquerdista na [[América latina]].<ref name="Olavo de Carvalho">[http://www.olavodecarvalho.org/semana/130429dc.html Olavo de Carvalho] - ''Odioso preconceito'', Olavo de Carvalho, [[Diário do Comércio]], 29 de Abril de 2013. Acessado em 17/12/2015.</ref> "''O dever de uma revolução, é fazer revolução''," era [[slogan]] desta entidade, significando que o regime de [[Havana]] desejava liderar todos os movimentos revolucionários da região.<ref>''Fidel: A Biography of Fidel Castro.'' Autor: [[Peter Bourne]]. Dodd, Mead, [[1986]], {{en}}, pág. 267. ISBN 9780396085188 Adicionado em 17/12/2015.</ref>
 
Nos Estados Unidos, a [[Ku Klux Klan]] adotou o anticomunismo, mesclando-o com as suas doutrinas [[racistas]] e [[fundamentalismo|fundamentalistas]],<ref>{{en}} [http://www.lib.usm.edu/legacy/spcol/exhibitions/anti-comm/civil_rights.html Lib.Usm] - Anti-Communism & Civil Rights.</ref><ref>{{en}} [http://www.michaelparenti.org/KozyWithKlan.html Michael Parenti] - Kozy with the Klan.</ref> e o [[macartismo]] da [[década de 1950]] lançou uma campanha de repressão contra milhares de indivíduos acusados de comunistas. Na [[década de 1970]], o [[neoconservadorismo]], em reação à [[Nova Esquerda]], incorporam o [[neoliberalismo]] à agenda política tradicional da extrema-direita estadunidense.<ref>[http://www.ces.uc.pt/opiniao/bss/084.php CES] - Os Neoconservadores</ref><ref>[http://www.athena.biblioteca.unesp.br/exlibris/bd/bar/33004030017P7/2008/finguerut_a_me_arafcl.pdf Athena Biblioteca] - A influência do pensamento neoconservador na política externa de George W. Bush.</ref><ref>[http://www.rj.anpuh.org/resources/rj/Anais/2006/conferencias/Tatiana%20Poggi.pdf ANPUH] - Neoconservadorismo em tempos de capitalismo multina
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O anarquista [[Peter Kropotkin]], proferiu crítica mordaz ao bolchevique observando, em 1920: "Isto enterra a revolução, os [[bolchevique]]s mostraram como a revolução não deve ser feita; com [[autoritarismo]] no lugar de [[Socialismo libertário|métodos libertários"]].<ref name="Marshall-2010-p311">{{cite book |author=Marshall, Peter|title=''Demanding the Impossible: A History of Anarchism'' |publisher=PM Press|year=2010|isbn=9781604860641 |page=311| url=http://books.google.com/books?id=QDWIOL_KtGYC&pg=PA311}}</ref>
 
Diversos jornalistas e escritores anarquistas cubanos como [[Frank Fernández]] criticaram o governo comunista de [[Fidel Castro]] pela destruição da liberdade pessoal e pela criação de uma ditadura militar pior que a de [[Fulgencio Batista|Batista]], com um imenso sistema repressivo, capaz de violências e assassinatos para continuar no poder e que enganou e torturou prisioneiros políticos mais selvagemente que o anterior. <ref name="frank">{{citar livro |primeiro= Frank|último= Fernandez | título=Cuban Anarchism: the history of a movement |pagina=76-89 |url=http://libcom.org/library/cuba-anarchism-history-of-movement-fernandez|acessodata=23 de julho de 2013|ano=2001 |editora=Sharp Press | ISBN=13: 978-1884365195 |lingua3=en}}</ref> (''ver: [[Anticastrismo]]'' e ''[[Alpha 66]]'').
Muitos anarquistas lutaram contra os comunistas russos, espanhóis e gregos, sendo muitos mortos ou executados após serem feitos prisioneiros por eles,<ref name="Voline, 1947">{{citar livro |autor=[[Voline|Volin]] | título=''The Unknown Revolution, 1917-1921'' |página=|url= http://www.ditext.com/voline/unknown.html |acessodata=23 de julho de 2013|editora= |isbn=|lingua3=en }}</ref> como [[Lev Chernyi]],<ref name="Avrich180"/> [[Simon Karetnik]] <ref name="Voline, 1947"/> e Constantinos Speras ou simplesmente como [[Camillo Berneri]] que, durante as jornadas de [[Jornadasjornadas de Maio de 1937|Maio]] em [[Barcelona]], quando esquadrões dedo [[Partido Comunista da Espanha]] saíram às ruas para caçar os líderes anarquistas, Berneri foi arrastado de sua casa e assassinado.<ref name=berneri>{{citar web |url=http://www.libcom.org/library/tragic-week-may-days-barcelona-1937-souchy|publicado=libcom.org |título="The Murder of Berneri and Barbieri" |data= |acessodata=6 janeiro 2013 |língua=en}}</ref> Durante a [[guerra civil russa]], o [[Exército Negro]] de [[Nestor Makhno]],<ref>''Anarchists Never Surrender: Essays, Polemics, and Correspondence on Anarchism, 1908–1938.'' Autor: [[Victor Serge]]. PM Press, 2015, pág. 223, {{en}} ISBN 9781629630533 Adicionado em 17/12/2015.</ref> lutou ora contra o Exército Vermelho, ora aliado a este contra o [[Exército Branco]] do [[Contrarrevolução|contrarrevolucionário]] [[Movimento Branco]].
 
=== Ex-comunistas ===
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Muitos ex-comunistas transformaram-se em anticomunistas: [[Mikhail Gorbachev]] passou de comunista para social-democrata.<ref name="Gorbachev sets up Russia movement">{{Cite news|url=http://news.bbc.co.uk/2/hi/europe/7054274.stm|title=Gorbachev sets up Russia movement|publisher=BBC News|date=20 October 2007|accessdate=23 julho 2013}}</ref> [[Milovan Đilas]], foi um político e escritor comunista na ex-jugoslava e que se tornou um proeminente dissidente e crítico do comunismo.<ref>{{Cite news|url=http://www.nytimes.com/1995/04/21/obituaries/milovan-djilas-yugoslav-critic-of-communism-dies-at-83.html |title=Milovan Đilas died|publisher=New York Times|date=|accessdate=23 julho 2013}}</ref><ref name="Kaplan, Robert. Balkan Ghosts">{{cite web|url=http://www.ralphmag.org/djilasZA.html |title=Kaplan, Robert. '&#39;Balkan Ghosts'&#39;|publisher=Ralphmag.org |date= |accessdate=23 de julho 2013}}</ref> [[Leszek Kołakowski]] foi um comunista polonês que se tornou um famoso anticomunista. Ele foi mais conhecido por suas análises críticas do pensamento marxista, especialmente a sua aclamada história em três volumes, "Principais Correntes do Marxismo", que é considerado por alguns<ref>[http://entertainment.timesonline.co.uk/tol/arts_and_entertainment/the_tls/article5418361.eceTimesOnline.co.uk]</ref> como um dos livros mais importantes sobre a teoria política do século XX.<ref>[http://news.bbc.co.uk/2/hi/europe/8157014.stm "Polish anti-Marxist thinker dies"], Adam Easton, BBC News, 17 July 2009</ref> ''The God That Failed'' é um livro de 1949 que recolhe seis ensaios com os testemunhos de uma série de famosos ex-comunistas, que eram escritores e jornalistas. O tema comum dos ensaios é a desilusão dos autores e ao abandono do comunismo.<ref>{{OCLC|47050448}};ISBN 0231123957 ISBN 9780231123952</ref>
 
Outros anticomunistas que eram marxistas incluem os escritores [[Max Eastman]], [[John Dos Passos]], [[James Burnham]], [[Sidney Hook]],<ref>John Patrick Diggins, ''Up From Communism'', Harper & Row, 1975.</ref> [[Louis Fischer]], [[André Gide]], [[Arthur Koestler]], [[Eric Voegelin]], [[Olavo de Carvalho]],<ref>[http://wn.com/porque_me_frustrei_com_o_comunismo World News] - Vídeo: Olavo de Carvalho: Porque me frustrei com o comunismo. Acessado em 17/12/2015.</ref> a escritora portuguesa [[Zita Seabra]] <ref>{{citar web | titulo=''Zita Seabra: a história de uma expulsão'' | data=6 de Julho de 2007 | url=http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=829349&div_id=291 |datali= 2 de Maio de 2011 | autor=Portugal Diario | arquivourl=http://replay.web.archive.org/20070708140118/http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=829349&div_id=291 | arquivodata= 8 de Julho de 2007}}</ref> e [[Richard Nathaniel Wright]].<ref>Richard Crossman, ''[[The God That Failed]]'' (1949).</ref>
 
== História do anticomunismo ==
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{{Principal|Guerra Fria}}
* [[{{AP|vt=s|Macartismo]]}}
 
Nas [[década]]s subsequentes à [[Segunda Guerra Mundial]], a política externa dos [[EUA]] assumiu explicitamente sua posição anticomunista, especialmente na presidência de [[Ronald Reagan]], ainda que, nestes anos, jamais tenham cessado os [[diálogo]]s diplomáticos entre este país e a [[URSS]].
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{{Principal|Nova República}}
{{AP|vt=s|Luta armada de esquerda no Brasil}}
 
Alguns setores da [[Igreja Católica]] e movimentos afiliados (como a TFP-[[Tradição, Família e Propriedade]]) tiveram papel importante no repúdio ao comunismo no Brasil, principalmente nos anos pós-[[Segunda Guerra Mundial]].
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{{dividir em colunas|col=3}}
* [[Antianticomunismo]]
* [[Anticastrismo]]
* [[Apartheid]]
* [[Arquipélago de Gulag]]
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* [[Extrema-direita]]
* [[Fascismo]]
* [[Grande TerrorExpurgo]]
* [[Guerra Fria]]
* [[Gulag]]
* [[Integralismo]]
* [[Macartismo]]
* [[Massacre de Katyn]]
* [[Memorial das Vítimas do Comunismo]]
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== Ligações externas ==
{{Commonscat|Anti-communism}}
* [http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1113 Instituto Ludwig von Mises Brasil] - "Anticomunismo" versus capitalismo. Página acessada em 12 de Junho de 2013.
 
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== References ==
<references />
 
{{Portal3|Anticomunismo|História|Política|Conservadorismo}}
{{Commonscat|Anti-communism}}
 
[[Categoria:Comunismo]]