José Costa Cavalcanti: diferenças entre revisões

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Iniciou sua carreira militar na [[Escola Militar do Realengo]] em 1935 e morou nos [[Estados Unidos]] entre 1950 e 1951 e fez um curso avançado na ''Infantary School'' em Fort Benning, [[Geórgia (Estados Unidos)|Geórgia]]. Promovido a [[tenente-coronel]] em 1959, foi nomeado Secretário de Segurança Pública de [[Pernambuco]] por influência do [[Lista de ministros do Exército do Brasil|Ministro da Guerra]] [[Henrique Batista Duffles Teixeira Lott|Henrique Lott]]. Filiou-se à [[União Democrática Nacional|UDN]] e foi [[Eleição|eleito]] [[deputado federal]] em 1962. Ativo opositor do governo [[João Goulart]], foi entusiasta de sua deposição embora discordasse da opção branda do presidente [[Humberto de Alencar Castelo Branco|Castelo Branco]] no que concerne a implementar as diretrizes do [[Ditadura militar no Brasil (1964-1985)|Golpe de 1964]]. Articulador da candidatura de [[Costa e Silva]] à sucessão presidencial, teve êxito também ao apostar em quem seriam seus sucessores. Reeleito deputado federal pela [[Aliança Renovadora Nacional|ARENA]] em 1966, licenciou-se do mandato ao ser nomeado [[Lista de ministros de Minas e Energia do Brasil|Ministro das Minas e Energia]] pelo presidente [[Costa e Silva]], em 15 de março de 1967, permanecendo à frente do cargo até 27 de janeiro de 1969 quando foi reposicionado no [[Lista de ministros do Interior do Brasil|Ministério do Interior]]. Como ministro de estado foi um dos participantes, em 13 de dezembro de 1968, da 43ª sessão do [[Conselho de Segurança Nacional]] que aprovou unanimemente a vigência do [[Ato Institucional Número Cinco]], marco do endurecimento da [[Ditadura militar no Brasil (1964-1985)|ditadura militar brasileira]]. Com o afastamento do presidente da República por questões de saúde e a ascensão de uma [[Junta militar brasileira|junta militar]] em 31 de agosto de 1969 foi mantido no ministério e lá permaneceu ainda durante todo o governo [[Emílio Garrastazu Médici]]. Em abril de 1974 foi nomeado diretor-geral de [[Usina Hidrelétrica de Itaipu|Itaipu]] pelo presidente [[Ernesto Geisel]] e exerceu a função até o fim do governo [[João Figueiredo]], em 1985, cargo que a partir de 1980 acumulou com a presidência das [[Centrais Elétricas Brasileiras]] (Eletrobras).
 
A 10 de Julho de 1970 foi agraciado com a Grã-Cruz da [[Ordem do Infante D. Henrique]] de [[Estado Novo (Portugal)|Portugal]].<ref name="OHen">{{citar web |url=http://www.ordens.presidencia.pt/?idc=154 |título=Cidadãos Estrangeiras Agraciados com Ordens Nacionais|autor=|data=|publicado=Presidência da República Portuguesa (Ordens Honoríficas Portuguesas) |acessodata=2016-03-01 |notas=Resultado da busca de "José Costa Cavalcanti".}}</ref>
 
Em 1972, durante a [[Conferência de Estocolmo]], a primeira ''' Conferência Mundial sobre o Homem e o Meio Ambiente,''' pronunciou a célebre frase "Desenvolver primeiro e pagar os custos da poluição depois", demonstrando a posição do governo do Brasil da época, que visava o crescimento econômico a qualquer custo.