Ducado de Camerino: diferenças entre revisões

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Sob a administração de Júlio César e de [[João Maria de Varano]] ([[1502]]-[[1527]]), nomeado duque pelo Papa [[Leão X]] (um [[Médici]], tio materno da mulher [[Catarina Cybo]]), o pequeno estado expande-se, os habitantes aumentaram e a atividade comercial prospera. Passou a ser cobiçado e, em [[1502]], [[César Bórgia]] (filho natural do Papa [[Alexandre VI]]) apoderou-se do senhorio mandando assassinar Júlio César e três dos seus filhos.
 
João Maria de Varano (neto de Júlio César), escapou ao massacre, regressando a Camerino após a morte do Papa [[Alexandre VI]]. No entanto, a sua própria morte, em [[1527]], pré-anunciou o fim do ramo dinástico e a extinção do ducado. Como também viria a acontecer no [[Ducado de Urbino]], a disposição papal previa a reabsorção do feudo em caso de não haver herdeiro masculino: ao contrário do que viria a acontecer com [[Vitória Della Rovere]], [[Grão-ducado da Toscana|Grã-duquesa consorte da Toscana]] e última dos [[Della Rovere]]<ref>que herdou o património do avô mas não o trono de Urbino</ref>, a jovem filha do duque de Camerino, [[Júlia de Varano]], sob a regência da mãe [[Catarina Cybo]], conseguiu suceder ao pai, com o apoio do marido [[Guidobaldo II Della Rovere]], [[Ducado de Urbino|duque de Urbino]] (com quem casara numa sumptuosa cerimónia), contrariando as pretensões da linha de Ferrara dos Varano.
 
No entanto, em [[1539]], o Papa [[Paulo III]], obriga o casal a renunciar aos próprios direitos a troco de 78.000 [[ducado (moeda)|ducados]] de ouro, e o feudo foi integrado nos [[Estados Pontifícios]], após um breve governo de [[Octávio Farnésio]] ([[1540]]-[[1545]]).