Linguística cognitiva: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 9:
Para Chiavegatto (o.c.) foi com [[Edward Sapir]] em 1921, que a relação entre língua e cultura começou a ser estudada do ponto de vista da especificidade cultural e relação entre a língua e o povo que dela se utiliza para a comunicação.
 
AAlguns linguísticaestudiosos cognitivada éLinguística umaTextual, abordageminfluenciados interacionalpelos de vertente sociocognitivaestudos da linguagemCognição, istoespecialmente é,pelas estudavertentes asconexionistas, relaçõesconsideram eque interaçõesprocesssos entresociocognitivos ossão indivíduosfundamentais pornas meioatividades de atividadeslinguagem. linguísticasEntre eles, MONDADA L.; SegundoDUBOIS, essaD.; novaKOCH, tendênciaI. V. G.; MARCUSCHI, parte-seL. doA.; pressupostoSCHWARZ, deM. quePara estes autores, a língua não é meramente um instrumento de representação do mundo, pois há uma dinâmica relação entre a linguagem, o mundo e os sentidos que emergem dessa relação. Para os adeptos desta nova teoriaabordagem, os “objetos” do mundo não espelham objetivamente a realidade das coisas, pois o signo linguístico não é imutável. Há que se considerar os contextos de produção e de recepção, os aspectos discursivos, interacionais, sócio-cognitivossociocognitivos e históricos da linguagem. Dessa forma, os objetos por meio dos quais os sujeitos compreendem o mundo são elaborados nas práticas discursivas situadas, ou seja, em contextos de interação linguística. Alguns dos principais estudiosos dessa vertente: MONDADA L.; DUBOIS, D.; KOCH, I. V. G.; MARCUSCHI, L. A.; SCHWARZ, M. F.
 
Nessa abordagem questões linguísticas e psicológicas estão estreitamente imbricadas, na medida em que todas duas são concernentes às práticas e aos discursos, cabendo a ressalva que tais pontos de vista devem ser diferenciadas a fim de evitar uma redução de um nível a outro. O fundamento comum de tais abordagens é a importância concedida à [[Interacionismo simbólico|dimensão intersubjetiva]] das atividades linguísticas e cognitivas, responsáveis pela produção da ilusão de um mundo objetivo (da objetividade do mundo), “pronto” para ser percebido cognitivamente pelos indivíduos racionais.<ref>MONDADA, Lorenza. Construction des objets de discours et catégorisation: une approche des processus de référenciation. (Tradução: Mônica Magalhães Cavalcante) Rev. de Letras - N0. 24 - Vol. 1/2 - jan/dez. 2002 [http://www.revistadeletras.ufc.br/rl24Art21.pdf PDF] Acesso Maio, 2014</ref>